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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), revelou que em abril, 80,8% das famílias pernambucanas estavam endividadas, 30% enfrentavam contas em atraso e 15,8% não podiam pagar suas dívidas.

Ainda segundo o recorte, o cartão de crédito representou 93,7% das dívidas, seguido por carnês (24,8%) e crédito pessoal (6,8%). O atraso médio no pagamento era de 62 dias, comprometendo 30,8% da renda.

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A pesquisa também apontou as diferenças entre famílias com renda de até 10 salários-mínimos e aquelas com renda superior a 10 salários-mínimos.

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Enquanto 32,3% das famílias de menor renda tinham dívidas em atraso, apenas 5,9% das famílias mais ricas estavam nessa situação.

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Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, esse movimento de crescimento no endividamento é reflexo da queda da taxa de juros, que estimula o acesso ao crédito por conta de um menor custo financeiro.

O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, afirmou que o aumento recente do endividamento está relacionado à maior acessibilidade ao crédito disponibilizada aos consumidores

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