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O Ministério da Saúde informou ter concluído a distribuição de 5,6 milhões de comprimidos de um novo medicamento para o tratamento de pacientes com aids ou HIV. O remédio foi repassado a estados e ao Distrito Federal.  

O medicamento une em um único comprimido dois antirretrovirais: dolutegravir e lamivudina. 

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“Antes, o tratamento do HIV envolvia exclusivamente combinações de vários medicamentos de diferentes classes para suprimir efetivamente o vírus e retardar a progressão da doença. Com o novo remédio, os usuários ganham a possibilidade de utilizar um tratamento com uma única dose diária”, diz nota publicada pela pasta. 

Quem poderá tomar

De acordo com o ministério, a terapia de dois comprimidos para um será feita de forma gradual e contínua para pacientes com idade igual ou acima de 50 anos, adesão regular, carga viral menor que 50 cópias/ml no último exame e que iniciou a terapia dupla (dois comprimidos) até o dia 30 de novembro de 2023.  

“Os critérios para ampliar o público contemplado no novo modelo de tratamento poderão ser revistos em seis meses, observando, por exemplo, a tendência de crescimento das prescrições e a disponibilidade do medicamento em estoque na rede”, informa. 

Entre 2017 e 2021, a doença provocou a morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil. 

Agência Brasil

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Cura do HIV

Um homem na Suíça, apelidado de “Paciente de Genebra“, se tornou a sexta pessoa no mundo a se curar do HIV após a realização de um transplante de medula óssea.

O resultado foi apresentado no dia 20 de julho, durante a Conferência IAS sobre Ciência do HIV 2023, em Brisbane, na Austrália.

No entanto, o caso do “Paciente de Genebra” apresenta uma particularidade que não aconteceu nos cinco casos anteriores, que haviam sido registados em Berlim, Londres, Dusseldorf, Nova York e no City of Hope.