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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que nesta terça-feira, 21 de novembro, áreas de instabilidade que se formam pelo ar quente e úmido vão provocar tempestades na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e, também, no oeste do estado gaúcho.
Ao longo desta quarta-feira (22), uma frente fria vai se deslocar rapidamente pelo Rio Grande do Sul e atingir os estados de Santa Catarina e Paraná até o fim do dia.
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A previsão indica temporais com ventos acima de 70 km/h, queda de granizo e chuva localmente forte.
No sul e noroeste do estado gaúcho, os volumes de chuva podem variar entre 50 milímetros (mm) e 100 mm. Nas demais áreas do estado, o acumulado deve ficar entre 30 mm e 60 mm.
A partir da quinta-feira (23), o tempo volta a ficar seco no Rio Grande do Sul, enquanto a chuva e os temporais se deslocam rapidamente para o norte de Santa Catarina e Paraná.
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Na sexta (24), a chuva vai se concentrar no norte do Paraná, com menor intensidade.
Nos próximos dias, as temperaturas começam a cair, com ventos predominantemente de sul/sudeste, trazendo uma massa de ar frio e seco que vai se manter até o próximo sábado (25).
Seca no Nordeste
O início da safra agrícola 2023/2024 será influenciado pela fase quente do El Niño Oscilação Sul (ENOS), fenômeno climático natural de grande importância no mundo.
Dada a sensibilidade da agricultura às variações climáticas, é essencial compreender como o El Niño pode alterar as condições climáticas e, consequentemente, impactar a produção agrícola brasileira.
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Normalmente, em anos de El Niño, é comum observar o aumento da disponibilidade hídrica no centro-sul do Brasil, o que tende a beneficiar as culturas de grãos, como a soja e o milho primeira safra.
No entanto, o excesso de chuva na Região Sul pode aumentar a umidade e a severidade de doenças em plantas, exigindo maior vigilância e cuidados no monitoramento e manejo das culturas.
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Já em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a redução dos níveis de água no solo pode resultar em perdas significativas de produtividade. No Brasil Central, a irregularidade da chuva também pode dificultar o manejo agrícola e afetar a produtividade.