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Papel novo, conteúdo velho! Assim são os novos agentes políticos, impressos nos partidos políticos, diga-se, sob gestão sempre dos mesmos.

Em sua maioria, herdeiros da carreira pública, frutos, das conhecidas oligarquias políticas, alicerçando a nação numa espécie de capitanias hereditárias, com resultante conhecida, nefasta, aos anseios e destinos do vergastado
povo brasileiro.

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Com efeito, esse tema, do aparelhamento, não é novo, o que se pretende enunciando parte das causas, com clareza, é chamar atenção de que o Estado não pode continuar produzindo pobreza, em razão da elevação contumaz dos tributos, desconsiderando inclusive, a capacidade contributiva da população ( art. 145 § 1º da CF/88).

Em mesmo diapasão, há cristalina ausência de criatividade na gestão da administração pública. A política contemporânea requer aplicação da tecnologia em larga escala, integrada aos demais campos da administração, além do interesse voltado a solução criativa, efetiva, dos problemas da sociedade, isto, com otimização na aplicação de recursos públicos.

Os gestores, por sua vez, devem se debruçar sobre soluções práticas, inteligentes e; repise-se, de fácil aplicação. Pois bem, cediço, de que estamos próximos às eleições municipais! Serão 5.570 novos ou velhos gestores das edilidades, cidades, onde enfrentam sobretudo problemas graves estruturais, econômicos.

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Cada município tem um prefeito, Câmara de Vereadores, onde são os responsáveis pelo cumprimento do orçamento público, elaboração dos programas sociais, fixação de impostos, taxas, e de outras tantas leis municipais. Reflitam! O alvo em países virtuosos, sempre será o de pacificar, melhorar a vida em sociedade, com boa distribuição de renda. Por isso quando viajamos ao exterior, muitos brasileiros desistem da vida na Pátria amada!

Neste sentido, quando vemos à exemplo dos impostos e taxas municipais, especialmente, a famigerada taxa de resíduos sólidos, elevada para maior do que o próprio IPTU em alguns casos, no RECIFE – capital do Estado, temos a exata noção de que os gestores são novos, mas a forma de se fazer política, antiga, cunhando a máquina pública na elevação de receita para fins de perpetuação dos mesmos Políticos.

Adrede, destacamos de que também o comportamento de se evidenciar obras de engenharia no ano que antecede as eleições nos municípios, sem efetiva resolutividade dos verdadeiros problemas das cidades (saneamento básico, distribuição de renda, serviços públicos de saúde, acesso a educação, segurança, fomento ao desenvolvimento econômico e social), queda na percepção lamentavelmente, de ludibriar o eleitor, trata-se, em figura de linguagem, de papel novo com impressão velha.

O eleitor, por sua vez, nas próximas eleições, deve ser também tintura nova em papel novo, não alienando seu voto, principal instrumento da democracia; à produzir factual, concreta, prosperidade nacional. A transformação virá das cidades brasileiras! Vamos nesta afirmação acoimar nossa crença por dias melhores! Por fim, em derradeira palavra, me filio ao poeta brasileiro, Bráulio Bessa, onde assim declamou, ipsis litteris:

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“Enquanto você sorrir por uma boa lembrança, enquanto você lutar com uma força que não cansa, enquanto você for forte, há de haver esperança”.