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Na noite do último domingo, 1º de outubro, a Vittrine Pub, casa de shows localizada em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, anunciou o encerramento das suas atividades, por “motivos de força maior”. Acontece que um dos sócios da Vittrine está sendo acusado de assédio pela cantora Rayssa Bacellar, de 29 anos. Segundo a vítima, quem cometeu o crime foi um rapaz chamado de George Lima.
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“Avisei [aos meu seguidores do Instagram] que iria fazer um show lá [na Vittrine] e um dos sócios, que se chama George Lima, reagiu aos meus storys e eu respondi apenas com ‘hoje tem’. Ele foi e me enviou um vídeo, quando eu abri tava as partes íntimas dele. George, eu nunca te dei nenhum motivo para que você me mandasse isso. Eu nunca tive papo com você. Você me ofendeu moralmente e extrapolou todos os seus limites”, explicou.
Após a artista denunciar o caso, imediatamente Kyn Barral, sócio majoritário da casa de shows e empresário da cantora, veio a público anunciar o desligamento do acusado e prestar solidariedades à Rayssa.
“Eu não consigo compactuar com esse tipo de atitude. Um de nossos associados cometeu um crime e não tenho como passar a mão por cima. Não quero que respingue em mim e nem nos meus outros sócios”, afirmou.
Rayssa Bacellar ainda expôs que, além dela, outras mulheres foram assediadas pelo acusado.
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“Não foi só comigo que você fez isso. Não foi só eu que você que feriu a moral. São várias mulheres e vários casos. Recebi sua mensagem ontem, dizendo que se eu viesse aqui falar [para o povo], poderia acontecer algo porque sua mãe tem problema de coração. E se eu me calar? Com quantas mulheres você continuaria fazendo isso?”, finalizou.
Adeilton Narciso, um dos sócios do estabelecimento, também se posicionou sobre o caso e disse que o encerramento das atividades foi o melhor a se fazer, pois a Vittrine ficará marcada pela palavra “Assédio”.
“Além de dinheiro e valores, a gente tem princípios. São esses princípios que fizeram todos os sócios tomarem essa decisão [de fechar a Vittrine]. Queremos desvincular, totalmente, essa pessoa [George Lima] dos nossos negócios e também desvincular o nome desse estabelecimento. O nome ‘Vittrine’ vai ficar vinculado a palavra ‘Assédio'”, disse.
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