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Os motoristas de ônibus do Recife e RMR (Região Metropolitana do Recife) decidiram na tarde desta sexta-feira, 28 de julho, por manter a greve até a próxima segunda (31), quando haverá o julgamento do dissídio coletivo da categoria, na sede do Tribunal Regional do Trabalho 6ª Região (TRT-6), no Bairro do Recife.
A decisão foi tomada após assembleia realizada nesta sexta-feira (28), na sede dos trabalhadores do transporte coletivo do estado. Com isso a paralisação vai entrar no quarto dia e aguardando um novo posicionamento do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE).
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Logo depois da assembleia, os motoristas seguiram uma passeata que teve como trajeto a avenida Cruz Cabugá, parque Treze de Maio, Câmara dos Vereadores do Recife com final no Palácio do Campo das Princesas.
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Ao chegar na Sede do Poder Executivo Estadual, um grupo foi recebido pelo secretário da Casa Civil Tulio Vilaça, onde foi apresentado as questões para que o governo posso interceder com os empresários das empresas e assim chegar a um entendimento.
Com a prisão na madrugada desta sexta, terceiro dia de paralisação, esquentou os ânimos no movimento que passou a ficar mais intenso. Registros isolados de pneus rasgados ou murchos, além de vidros de coletivos quebrados comprometem a luta da categoria.
O que pedem os rodoviários?
Reajuste salarial de 5%;
Vale alimentação de R$ 500;
Gratificação pela dupla função de motorista e cobrador no valor de R$ 200.
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A Urbana chegou a oferecer 3% de reajuste, R$ 370 de vale-refeição e R$ 150 de gratificação, mas a proposta não foi aceita.
Até o momento, o Sindicato se reuniu com a Urbana-PE algumas vezes, sendo os últimos encontros em audiências de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), porém sem avanço.
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Frota mínima
O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) determinou a circulação de 60% da frota dos ônibus em horários de pico — das 5h às 9h e das 16h às 20h — durante a greve dos rodoviários. A decisão, que foi tomada na quinta-feira (27) após uma audiência de conciliação entre os rodoviários e a Urbana, também ordena 40% da frota circulando nos demais períodos do dia.