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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou na sexta-feira, 2 de junho que o governo projeta a geração de mais de 2 milhões de empregos com carteira assinada este ano.

“No mês passado, de abril, anunciamos 180 mil novos empregos formais, somando 705 mil novos empregos, no saldo de janeiro a abril. Tenho certeza que nós podemos projetar para este ano mais de 2 milhões de empregos formais no Brasil, chegando de 2,2 milhões a 2,5 milhões de empregos”, afirmou durante a inauguração de uma fábrica 100% nacional de ônibus elétricos, em São Bernardo do Campo (SP).

Apesar do saldo positivo de 180 mil empregos formais em abril, houve queda em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, a diferença entre o número de contratações e de demissões ficou em 180.005.

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O número também representa uma queda de 12,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 205.499 postos de trabalho foram criados.

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>>> EMPREGOS NO BRASIL: Caged informa a ABERTURA de 180 mil vagas com CARTEIRA ASSINADA em abril deste ano

Nos quatro primeiros meses do ano, foram criados 705.709 postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 14,51% em relação ao mesmo período do ano passado.

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Mesmo com a queda, a quantidade total de vínculos trabalhistas celetistas atingiu 43.150.134, o maior desde abril do ano passado, representando um aumento de 4,61% em relação àquele mês e 0,42% a mais em relação a março deste ano. O salário médio de admissão subiu de R$ 1.971,11 em março para R$ 2.015,58 em abril.

Desemprego em abril

A taxa de desemprego do trimestre finalizado em abril deste ano (8,5%) é a menor para o período desde 2015, quando o indicador havia ficado em 8,1%. Na comparação com o ano passado, por exemplo, houve uma queda de 2 pontos percentuais, já que a taxa do trimestre encerrado em abril de 2022 foi de 10,5%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e foram divulgados nesta quarta-feira, 31 de maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Esse também é o segundo ano consecutivo em que a taxa de desemprego não cresce em relação ao trimestre encerrado em janeiro, como costuma acontecer nesse período. Em 2022, a taxa caiu 0,7%. Neste ano, manteve-se estável.

Agência Brasil

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