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A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, disse, ao jornal O Globo, que a desistência do ex-prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB), atual secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, em concorrer as eleições em 2022 deixou um vácuo na disputa e legitimou a postulação majoritária do senador Humberto Costa (PT).

A presidente nacional do PT argumenta que o ex-prefeito do Recife era o candidato natural para a sucessão e sua desistência abriu novas possibilidades no pleito.

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“Acho legítimo o PSB ter um nome, mas pela ausência oferecemos um. De fato, eles (o PSB) têm que definir. Na nossa visão, Geraldo Júlio era o nome natural para fazer a sucessão lá. Então, como ele não foi ficou esse vácuo. O Humberto tem trânsito bom com o PSB e sempre teve junto”, acrescentou Gleisi.

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O que diz o PSB?

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) não abre mão de encabeçar a chapa na disputa pelo Governo de Pernambuco para mais um mandato. A legenda comanda o Estado por anos, formando uma grande base aliada pela Frente Popular, que inclui o PT.

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Nesta segunda-feira, 17 de janeiro, o Partido Socialista inicia conversas com aliados através do governador Paulo Câmara (PSB), após ter adiado as agendas previstas para a última quarta-feira, 13 de janeiro, já que o chefe do executivo estava com sintomas de gripe e preferiu se submeter a exames, cujo resultado foi negativo para Covid-19, segundo informações da colunista Renata Bezerra de Melo, da Folha de Pernambuco.

As reuniões devem acontecer com os principais dirigentes estaduais que compõem a Frente Popular. Na lista está André de Paula do PSD, Raul Henry do MDB e Silvio Costa Filho do Republicanos.

De acordo com informações, devem ser ouvidos também por Paulo Câmara outros aliados, para definir quem será o candidato à sua sucessão, como o líder do PCdoB na Câmara Federal, Renildo Calheiros.

A colunista diz que há entre os correligionários, uma expectativa de que Paulo aproveite os encontros para comunicar que ficará no cargo de governador até o fim de seu mandato, portanto, sem se desincompatibilizar e encarregado da missão, consequentemente, de coordenar o processo de sua sucessão.

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