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Entre junho e julho de 2023, o condado de Rongxian, na província de Guangxi na China, com uma população de 700.000 habitantes, testemunhou uma iniciativa massiva de doutrinação de crianças do ensino fundamental e médio contra o “xie jiao” e a religião ilegal.

De acordo com ChinaAid, o que começou com a ilustração dos danos causados pelo “xie jiao”, movimentos proibidos por disseminar “ensinamentos heterodoxos”, rapidamente se estendeu à denúncia da “religião ilegal” e à crítica à religião em geral como “anti-científica”.

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Desse modo, crianças, em alguns casos com apenas seis anos de idade, foram levadas a repetir slogans que exaltavam a “ciência” e denunciavam a “superstição feudal”. Jogos, exercícios, palestras e até cantigas de ninar foram mobilizados para impressionar os alunos.

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“Isso foi apresentado como algo contra o ‘xie jiao’. Mas depois os professores começaram a se opor à ciência e à religião e a dizer às crianças que os gigantes da ciência nunca acreditaram em religião”, disse um pai cristão.

Da mesma forma, uma mãe reclamou que as crianças foram informadas de que deveriam ser guiadas pelo pensamento de Xi Jinping e não por “superstições feudais que impediriam o grande rejuvenescimento da nação chinesa”.

“Mas as superstições feudais nunca são definidas. Acreditar em Deus é uma superstição feudal? Algumas lições e jogos implicavam que sim”, revelou ela.

Fonte: bitterwinter.org