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Um policial militar foi expulso da corporação por trabalhar como motorista de aplicativo durante licenças médicas, entre junho de 2016 e setembro de 2022. A exclusão do profissional foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira, 15 de junho, e foi assinada pela secretária de Defesa Social de Pernambuco, Carla Patrícia Cunha.
Na decisão, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirma que o PM passou seis anos trabalhando como motorista de aplicativo e, nesse período, ele passou “parte expressiva” desse período em licença médica para tratamento de saúde.
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A conduta do policial, segundo a secretaria, é “carregada de elevado grau de reprovação, malferindo gravemente preceitos éticos inerentes aos militares estaduais”.
O policial militar foi submetido ao Conselho de Disciplina da Corregedoria da SDS e, depois de todo o processo, a SDS decidiu por excluí-lo da corporação, considerando o que é previsto nos regimentos da Polícia Militar.
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“Restou evidenciado que o imputado estava afastado do serviço da PMPE, em razão de licença médica e, nesse longo período, exercia a atividade remunerada de motorista de transporte pessoal por intermédio do aplicativo Uber, afirmando ainda que essa conduta mostra-se incompatível com a própria finalidade desse afastamento”, diz a decisão.
A SDS também afirma que a conduta do policial também é grave porque foi praticada “durante um longo lapso temporal”, e porque ele estava “colocando os seus interesses privados acima do seu compromisso para com os valores e os preceitos castrenses”.
Homem que morreu espancado foi expulso da PM
O homem de 49 anos, ex-PM, que morreu espancado na cidade de Guarujá (SP), foi expulso da Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE) em 2010.
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A expulsão de Osil Vicente Guedes aconteceu dois anos após ser preso por suspeita de integrar um grupo de extermínio, segundo o governo do estado.
Da redação do Portal com informações do G1
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