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Os vereadores do Recife aumentaram os próprios salários para R$ 23,4 mil, por meio de um decreto legislativo aprovado na terça, 4 de abril. A iniciativa foi da Mesa Diretora da Câmara Municipal. Segundo a proposição, o reajuste vale a partir de janeiro de 2025, quando começa a nova legislatura.

O decreto nº 11/2023 foi aprovado em discussão única. Atualmente, o salário dos vereadores do Recife é de R$ 18.980.

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O último aumento aconteceu em 2019, com acréscimo de 29,7%. O novo reajuste é de 23,4%. O projeto afirma que a medida é “justa e adequada”. O valor líquido, segundo a Câmara Municipal, será de R$ 17.219,13.

Os vereadores que compõem a Mesa Diretora e assinam o decreto são:

  • Romerinho Jatobá (PSB): presidente;
  • Hélio da Guabiraba (PSB): 1º vice-presidente;
  • Ana Lúcia (Republicanos): 2ª vice-presidente;
  • Felipe Alecrim (PSC): 3º vice-presidente;
  • Eriberto Rafael (PP): 1º secretário;
  • Felipe Francismar (PSB): 2º secretário;
  • Zé Neto (Pros): 3º secretário.

Dos 39 vereadores do Recife, 28 foram favoráveis ao aumento dos próprios salários. Quatro disseram “não” e sete não compareceram para votar.

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Por ser decreto legislativo, o projeto não precisa ser sancionado pelo prefeito João Campos (PSB), e depende apenas da aprovação dos próprios parlamentares.

Os vereadores que votaram contra o aumento foram Ivan Moraes (PSOL), Liana Cirne (PT), Pretas Juntas (PSOL) e Ronaldo Lopes (PSC).

Na justificativa do aumento, a Mesa Diretora afirma que o valor equivale a 75% do salário dos deputados estaduais.

Esses, por sua vez, aumentaram os próprios salários para R$ 29,4 mil, com previsão para chegar a até R$ 34,7 mil. Eles também criaram auxílios de saúde, moradia e alimentação.

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>>> Romeu Zema defende reajuste de quase 300% de seu próprio salário e de secretários; veja argumentos

Confira como votou cada vereador:

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  • Aderaldo Pinto (PSB) – Sim
  • Alcides Texeira Neto (PSB) – Sim
  • Almir Fernando (PCdoB) – Sim
  • Chico Kiko (PP) – Sim
  • Cida Pedrosa (PCdoB) – Sim
  • Davi Muniz (PSB) – Sim
  • Doduel Varela (PP) – Sim
  • Ebinho Florêncio (Podemos) – Sim
  • Eduardo Marques (PSB) – Sim
  • Eriberto Rafael – (PP)-sim
  • Felipe Francismar (PSB) – Sim
  • Gilberto Alves (Republicanos) – Sim
  • Hélio Guabiraba (PSB) – Sim
  • Joselito Ferreira (PSB) – Sim
  • Júnior Bocão (Cidadania) – Sim
  • Luiz Eustáquio (PSB) – Sim
  • Marco Aurélio Filho (PRTB) – Sim
  • Natália de Menudo (PSB) – Sim
  • Osmar Ricardo (PT) – Sim
  • Paulo Muniz (Solidariedade) – Sim
  • Professor Mirinho (Solidariedade) – Sim
  • Rinaldo Júnior (PSB) – Sim
  • Romerinho Jatobá (PSB) – Sim
  • Jairo Britto (PT) – Sim
  • Ivan Moraes (PSOL) – Não
  • Liana Cirne (PT) – Não
  • Victor André Gomes (União Brasil) – Sim
  • Wilton Brito (PSB) – Sim
  • Zé Neto (Pros) – Sim
  • Pretas Juntas (PSOL) – Não
  • Ronaldo Lopes (PSC) – Não
  • Alcides Cardoso (PSDB) – Sim

Tadeu Calheiros (Podemos) se ausentou da votação, mas informou ao presidente Romerinho Jatobá que estava com problemas para votar de forma remota. Depois da votação, na reunião extraordinária, já presente no plenário, Tadeu fez questão de solicitar ao presidente para que constasse na ata da reunião o voto sim ao aumento. Na prática, o voto não é computado, mas o parlamentar declara o seu posicionamento para os registros.

Da redação do Portal com informações do G1