Levantando o debate sobre a defesa da população LGBTQIA+ e periférica, o candidato a deputado estadual, Vini Castello (PT), cumpriu agenda nesta semana no Grande Recife. Já atuando na Câmara Municipal de Olinda, Vini é o vereador mais jovem da Casa e tem ainda entre as suas bandeiras a pauta antirracista e em defesa das mulheres, além da valorização das expressões culturais e religiosas.

Na última quarta-feira, 24 de agosto Vini participou de uma roda de diálogo, que abriu os trabalhos  do Comitê Trans de Pernambuco, inaugurado no bairro da Várzea, em Recife. O evento também contou com a presença do secretário de Cultura de Pernambuco, Oscar Barreto; e da secretária estadual LGBT do Partido dos Trabalhadores, Rivânia Rodrigues.

O espaço será utilizado para debates sobre pautas e demandas da população trans da capital pernambucana. Em seu discurso, Vini Castello defendeu a população periférica e LGBTQIA+, afirmando estar em busca de construir uma narrativa coletiva e não pessoal dentro da Assembleia Legislativa.

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“Eu não estou aqui interessado em construir uma narrativa sobre Vinicius Castello, eu estou interessado em construir uma narrativa nossa. Que fale em nome da coletividade, que fale em nome das pessoas e que tenha compromisso direto com quem tá cansado de passar por todo tipo de humilhação por  ser uma pessoa que mora na comunidade. Esse é o meu compromisso e esse é o convite que eu faço para vocês. Com toda certeza, diante de tantos diálogos e construções, eu vou voltar aqui mais vezes. Já fui bastante acolhido aqui na Várzea, uma comunidade que reforça esse respeito à diversidade.”

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Já na quinta-feira (25), o candidato do PT se reuniu com representantes de diferentes comunidades do bairro de Peixinhos, em Olinda. Entre eles, pessoas que tiveram suas vidas afetadas pelas últimas chuvas que atingiram o estado. Vini ouviu demandas que abordam a falta de segurança pública, infraestrutura, saneamento básico e educação.

“É importante estar aqui esta noite ouvindo as demandas das comunidades. Aqui eu reforço também a importância de termos no Poder Legislativo representantes que conheçam de perto a realidade das periferias. Eu conheço tudo isso, senti na pele, por ser um homem negro, periférico e de favela”, afirmou Castello.