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Na última terça-feira, 9 de fevereiro, a Prefeitura da Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, decidiu suspender o ponto facultativo do Carnaval. Na ocasião, a gestão municipal também divulgou a proibição de ônibus de turismo e equipamentos de som no período carnavalesco.

O objetivo, segundo a prefeitura, é evitar aglomerações. O documento foi assinado pelo gestor da cidade, Paulo Batista Andrade (PTB). O decreto também cita que grupo de pessoas e veículo do tipo furgões, vans, ônibus de turistas e kombis com placas de outras cidades também não poderão circular na ilha.

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De acordo com a gestão, as medidas de restrições são válidas até o dia 17 de fevereiro. Além da Ilha de Itamaracá, o Recife, Abreu e Lima, Jaboatão dos Guararapes e Olinda suspenderam o ponto facultativo da festa. As prefeituras do Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca anunciaram medidas para evitar o acúmulo de pessoas na área litorânea.

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Suspensão em Pernambuco

Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco anunciou, em coletiva online, que não haverá ponto facultativo para os servidores públicos nos dias em previstos para acontecer o Carnaval de 2021 – entre 13 e 17 de fevereiro. A decisão foi tomada para frear as aglomerações naquele período, um dos mais importantes do calendário estadual, evitando a ampliação do contágio pela Covid-19 e o consequente aumento de casos da doença no Estado. As festividades deste ano já haviam sido canceladas desde dezembro passado, com base no atual momento epidemiológico em Pernambuco.

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“A segunda e a terça-feira, que sempre foram ponto facultativo, não serão este ano. Os servidores públicos vão trabalhar normalmente. Na próxima semana, iremos anunciar um projeto de lei com auxílio financeiro para os artistas, que não poderão realizar suas atividades no período carnavalesco”, enfatizou o secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco, Rodrigo Novaes, durante a coletiva.

Logo após a decisão ser divulgada, o secretário estadual de Saúde, André Longo, detalhou os indicadores da doença nas últimas semanas epidemiológicas, alertando que não há, atualmente, indicativo de redução do contágio.