Denúncia

Ministro Silvio Almeida é acusado de ASSÉDIO, a também ministra Anielle Franco SERIA uma das vítimas

Segundo a organização Me Too Brasil, que acolhe pessoas violentadas sexualmente, as mulheres envolvidas pediram anonimato.

5 SET 2024 • POR Gabriel Alves • 18h17
Ministro Silvio Almeida é acusado de ASSÉDIO, a também ministra Anielle Franco SERIA uma das vítimas.   Foto: Divulgação

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi denunciado à organização Me Too Brasil por supostos episódios de assédio sexual contra mulheres. O Me Too Brasil, que acolhe vítimas da violência, confirmou à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles. A informação foi noticiada no início da noite desta quinta-feira, 5 de setembro.

A coluna contatou a organização após receber denúncias de suposta prática de assédio sexual por Silvio Almeida contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, além de outras mulheres. Anielle não quis comentar os relatos sobre o suposto assédio contra ela. Procurado, Almeida não respondeu à coluna.

Segundo o Me Too, as mulheres que denunciaram Silvio Almeida pediram anonimato. Indagado se uma destas denunciantes foi a ministra, o Me Too afirmou que não poderia confirmar para não expor supostas vítimas.

A coluna apurou com 14 pessoas, entre ministros, assessores do Governo Federal e amigos de Anielle Franco, como teriam ocorrido os supostos episódios de assédio a Anielle, que incluiriam toque nas pernas da ministra, beijos inapropriados ao cumprimentá-la, além de o próprio Silvio Almeida, supostamente, ter dito a Anielle expressões chulas, com conteúdo sexual. Todos os episódios teriam ocorrido no ano passado.

O assunto é de conhecimento de vários ministros do governo. A coluna procurou tanto Anielle quanto Silvio Almeida. Ambos não quiseram se pronunciar sobre o tema. O espaço segue aberto para manifestações.

À coluna, o Me Too afirmou que não compartilha as informações de vítimas sem o consentimento delas e da equipe técnica responsável pelo acolhimento.

Pastor é acusado de assédio e importunação sexual

O pastor Davi Brunet, líder religioso da Igreja Vida Nova, em Inhaúma, Zona Norte do Rio de Janeiro, é alvo de uma queixa policial por assédio e importunação sexual contra adolescentes de 16 e 18 anos. 

Daniele Costa, mãe das duas, registrou um boletim de ocorrência onde afirma que o pastor teria apalpado os seios da filha mais nova durante um abraço.

Em outra ocasião, Davi teria tocado indevidamente os lábios dela. Ambos os casos, segundo a mulher, ocorreram dentro da igreja, onde a família frequentava há cerca de três anos.

“Do nada ela saiu da igreja e tomou ódio de igreja. Ficava trancada no quarto e não falava com a gente sobre o motivo disso [do afastamento]. Ela era uma menina envolvida na igreja, tocava bateria com os jovens, superativa na igreja, beleza. Aí, a minha filha de 18 anos veio me falar, conversou comigo que o pastor da igreja dela estava a assediando pelo celular, pela internet, que estava seguindo ela”, disse Daniele.

Da redação do Portal com informações da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.