Pesquisa

Pablo Marçal lidera com 30,9% dos votos, segundo Instituto Veritá

Essa é a primeira vez que o candidato à Prefeitura de São Paulo lidera um levantamento, que entrevistou 3.020 pessoas entre os dias 22 e 26 de agosto e possui uma margem de erro de dois pontos percentuais.

27 AGO 2024 • POR Ricardo Lélis • 19h36
Pesquisa para Prefeitura de São Paulo.   Arte: Portal de Prefeitura

O Instituto Veritá divulgou nesta terça-feira, 27 de agosto, o resultado de uma pesquisa eleitoral que coloca o empresário e coach Pablo Marçal (PRTB) à frente na corrida pela prefeitura de São Paulo, com 30,9% das intenções de voto na pesquisa espontânea.

Ele é seguido pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSol), com 21,6%, e pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), com 14,2%.

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Na quarta posição encontra-se o apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 6,3% das intenções de voto; seguido pela deputada federal Tabata Amaral (PSB), com 5,8%; e pela economista Marina Helena (Novo), com 3,6%.

A pesquisa, registrada com o número SP-02725/2024 no TRE-SP, entrevistou 3.020 pessoas entre os dias 22 e 26 de agosto e possui uma margem de erro de dois pontos percentuais.

O Instituto Veritá, fundado em 1995, vem realizando pesquisas independentes desde as eleições presidenciais de 2010.

Pablo Marçal lidera pela primeira vez uma pesquisa eleitoral para a Prefeitura de São Paulo. Pesquisas recentes realizadas pelos institutos Paraná Pesquisas, Datafolha e Quaest indicam uma disputa acirrada entre Nunes, Boulos e Marçal, com empate técnico nas primeiras posições.

Candidatura de Pablo Marçal

A Justiça Eleitoral em São Paulo negou o pedido de liminar para suspender o registro de candidatura do influenciador Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo.

O pedido havia sido apresentado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). A decisão foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral.

Com essa decisão, que ainda pode ser contestada no curso do processo, a campanha de Marçal continua normalmente.

O MPE alega que o ex-coach usou estratégias ilegais de financiamento de campanha ao recrutar colaboradores para divulgar seu conteúdo online em troca de ganhos financeiros.

O juiz decidiu não suspender a candidatura de Marçal por enquanto, argumentando que ainda não houve condenação por esses atos e que a suspensão poderia prejudicar o processo eleitoral.

No entanto, Patiño Zorz aceitou a ação e determinou que Marçal e sua vice, Antonia de Jesus Barbosa Fernandes, apresentem sua defesa em cinco dias.