Crítica

Tabata Amaral compara Marçal ao Jogo do Tigrinho: 'Um cara com propostas malucas. Ele vende sonhos'

A deputada também declarou que o empresário é "uma ameaça para São Paulo"

10 SET 2024 • POR Everthon Santos • 18h20
Tabata Amaral e Pablo Marçal.   Foto: Divulgação

Em uma sabatina promovida pelo Metrópoles nesta terça-feira, 10 de setembro, a deputada federal Tabata Amaral (PSB), candidata à Prefeitura de São Paulo, criticou o seu concorrente Pablo Marçal (PRTB), apesar de afirmar que seu principal adversário é o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Tabata Amaral declarou que Marçal representa uma "ameaça" para a cidade e detalhou o motivo de sua intensiva oposição ao influencer.

De acordo com a deputada, ela começou a investigar a trajetória do empresário após o mesmo ter realizado ataques pessoais contra ela. A parlamentar revelou ter se surpreendido com as informações que descobriu sobre Marçal e seus aliados, e o descreveu como um "criminoso".

"Ele não é só um cara de ideologia extrema, um cara com propostas malucas. Ele é um criminoso. Chamou essa atenção toda porque está vendendo sonho. Porque ele vira para as pessoas, nesse contexto de tanta dificuldade, e diz: ‘Você vai enriquecer, você vai prosperar, você não vai depender do salário mínimo, da CLT, que muitas vezes é tão sufocante’. Só que o Marçal é a aposta do Tigrinho. É esse o caminho que ele oferece”, declarou.

Durante a sabatina, Tabata destacou que seu foco na campanha contra Marçal não visa apenas ganhar visibilidade, mas sim alertar os eleitores sobre o que ela considera uma ameaça real para a cidade.

“A grande polaridade que está posta é: a gente vai no Jogo do Tigrinho, que ferra comigo, com um monte de gente, para uma pessoa se beneficiar? Porque é isso que o Marçal faz. Ele ferra com todo mundo para ele poder se beneficiar. Ou a gente vai para um caminho de querer lutar por mais, mas um caminho mais sério, um caminho mais moderado? É isso que está posto na mesa. Esse cara é uma ameaça para São Paulo. Então, todo o esforço que eu fiz com aqueles vídeos [contra Marçal] não foi para ganhar mais atenção ou para ganhar mais voto”, afirmou.