Decisão

JABOATÃO: justiça REJEITA pedido de SUSPENSÃO da PESQUISA NAIPES e mantém dados públicos

O pedido foi feito após alegações de irregularidades na pesquisa registrada sob o número PE-08075/2024.

9 SET 2024 • POR Fernanda Diniz • 19h00
Pesquisa para Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes.   Imagem: Arte/Portal de Prefeitura

Em uma decisão recente, a Justiça Eleitoral rejeitou o pedido da coligação “A MUDANÇA CONTINUA” para suspender a divulgação de uma pesquisa eleitoral em Jaboatão dos Guararapes conduzida pela empresa NAIPE'S ASSESSORIA E CONSULTORIA EM MARKETING LTDA / NAIPES MARKETING INTELIGENCIA E TECNOLOGIA, inscrita no CNPJ nº 14.861.123/0001-21. O pedido foi feito após alegações de irregularidades na pesquisa registrada sob o número PE-08075/2024.

A coligação, que inclui partidos como PL, UNIÃO, DC, NOVO, e outros, argumentou que a pesquisa apresentava vários problemas, como a falta de detalhes sobre o plano amostral por bairros e inconsistências na representatividade dos dados. Segundo a coligação, a pesquisa priorizou bairros litorâneos e negligenciou a zona rural, o que comprometeria a precisão dos resultados.

Além disso, a coligação alegou falhas metodológicas e a ausência de informações sobre como a amostra foi selecionada. Com base nessas alegações, solicitaram ao juiz que suspendesse a divulgação da pesquisa até que as irregularidades fossem corrigidas.

No entanto, o juiz responsável pelo caso analisou os documentos e concluiu que a pesquisa estava registrada conforme as normas estabelecidas pela legislação eleitoral. O juiz observou que a empresa NAIPES havia corrigido e complementado as informações necessárias no prazo adequado. Portanto, não foram encontrados problemas graves que justificassem a suspensão da divulgação.

O juiz também determinou que a coligação deve cumprir com formalidades adicionais para continuar com o processo, mas a decisão principal foi pela improcedência do pedido de suspensão.

Com isso, a pesquisa realizada pela NAIPES continua válida e disponível ao público, e a coligação terá que seguir os trâmites legais para avançar com suas contestações, se assim desejar.