Defesa

'Aguardando a justiça de DEUS E DE XANGÔ', diz esposa de SILVIO Almeida após denúncias de ASSÉDIO

Ednéia Carvalho expressou apoio ao ex-ministro afirmando que as acusações são "absurdas" e "injustas" e foram feitas por vingança.

6 SET 2024 • POR Ricardo Lélis • 19h31
Esposa de Silvio Almeida defende ex-ministro de acusações de assédio   Fotos: Reprodução/ Rede Social

Ednéia Carvalho, esposa do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, utilizou as redes sociais para demonstrar apoio ao marido contra as denúncias de assédio sexual reveladas na quinta-feira, 5 de setembro.

“O ministro quer gente séria, comprometida e dedicada no ministério. Quem saiu de lá por vagabundagem ou incompetência fica agora criando história para justificar seu fracasso”, escreveu Ednéia em sua conta no Instagram.

Ednéia afirmou ainda que está "aguardando a justiça de Deus e de xangô”.

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“Você não merecia nada disso, eu sinto tanto. Todo meu amor e meu apoio. Eu sinto tanto. Nós, sua família e seus amigos, estamos com você e aguardando a justiça de Deus e de xangô”, complementou.

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde da quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Silvio Almeida acabou demitido nesta sexta (6).

"O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual", informou o Planalto, em nota.

A Polícia Federal abriu de ofício um protocolo inicial de investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

"O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada", completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023.

Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias.