Investigação

CEO da Esportes da Sorte é um dos alvos da operação que já prendeu Deolane Bezerra

Segundo o advogado do investigado, o homem estava em uma viagem de trabalho e não estava no apartamento onde a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão.

4 SET 2024 • POR Maria Carla Mazullo • 12h10
CEO da Esportes da Sorte é um dos alvos da operação que já prendeu Deolane Bezerra.   Foto: Divulgação.

A plataforma de apostas online Esportes da Sorte é uma das empresas alvo da operação “Integration”, que cumpre 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em cinco estado do país na manhã desta quarta-feira, 4 de setembro, e que prendeu a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra. A casa de apostas patrocina alguns times de futebol, como o Corinthians, Athletico-PR, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz.

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, foi cumprido mandado de busca e apreensão no apartamento no bairro de Boa Viagem, no Recife, do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho. No local, segundo a polícia, foram apreendidos joias e dinheiro.

Segundo o advogado Pedro Avelino, defensor de Darwin Henrique, o CEO não se encontrava no local porque está em viagem de negócios:

"O que aconteceu hoje foi um cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A gente vai se habilitar dentro dessa representação para entender todo o contexto. É importante registrar que a gente já se colocou à disposição da autoridade policial há mais de um ano e meio. Então, a gente acha estranho virem medidas tão gravosas como mandado de prisão, mandado de busca e apreensão, quando a gente desde o início da investigação vem cooperando com a polícia."

Defesa

A casa de apostas Esportes da Sorte, disse por nota que "ratifica seu compromisso com a verdade, com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais":

"A nossa casa está de portas abertas para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória. Atuamos sempre com muita transparência e lamentamos o fato de, no momento, estarmos às escuras, sem acesso aos autos do inquérito e aos motivos da ação policial. Seguimos à disposição para todo tipo de esclarecimento que seja necessário para elucidar qualquer controvérsia", diz a nota.