Elon MUSK diz que vai divulgar 'longa LISTA DE CRIMES' de MORAES após bloqueio do X no Brasil

O bilionário dono da rede social assegura que vai incluir as leis brasileiras específicas que o ministro do STF teria violado em suas funções judiciais.

O empresário Elon Musk, proprietário da X/Twitter, anunciou neste sábado, 31 de agosto, que divulgará uma "extensa lista de crimes" que, segundo ele, foram cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Musk assegura que a lista incluirá as leis brasileiras específicas que o ministro teria violado em suas funções judiciais.

Essa afirmação ocorre no contexto da suspensão da X/Twitter em território brasileiro, medida imposta por Moraes depois que a empresa se negou a indicar um representante legal no Brasil.

A plataforma social já está com seu funcionamento comprometido no Brasil, embora brasileiros fora do país ainda consigam acessá-la e continuem a compartilhar capturas de tela de publicações em outras plataformas digitais.

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“Obviamente, ele [Moraes] não precisa obedecer às leis dos EUA, mas precisa obedecer às leis de seu próprio país. Ele é um ditador e uma fraude, não um juiz”, escreveu Musk no X.

A suspensão da X/Twitter no Brasil representa mais um episódio na intensa disputa entre Moraes e Musk. A situação escalou após o fechamento do escritório da X/Twitter no Brasil em 17 de agosto e a demissão de todos os empregados locais, com a empresa citando o risco de prisão de sua equipe por ameaças de Moraes.

Por temer represálias judiciais aos membros da empresa, Musk optou por não manter representantes da companhia no Brasil. Ele é objeto de duas investigações no sistema de justiça brasileiro. O inquérito investiga acusações de obstrução à justiça, incluindo "organização criminosa e incitação ao crime".

A decisão que instaurou o inquérito, datada de 6 de abril, sugere que Musk promoveu uma campanha de desinformação contra o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), incitando a desobediência e a obstrução à justiça.

Ademais, Musk foi adicionado a uma investigação sobre milícias digitais, iniciada em julho de 2021, que examina a "utilização criminosa" da X em atividades antidemocráticas.