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JOGOS PARALÍMPICOS: Brasil conquista primeiras MEDALHAS em Paris

No primeiro dia de competições na capital francesa, a delegação brasileira já subiu ao pódio três vezes.

29 AGO 2024 • POR Camilly Cardoso • 14h27
JOGOS PARALÍMPICOS: Brasil conquista primeiras MEDALHAS em Paris.   Fotos: CPB.

No primeiro dia de competições paralímpicas em Paris, a delegação verde e amarela já subiu ao pódio três vezes. Nesta quinta-feira, Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou a medalha de ouro nos 100m costas classe S2 da natação, com o tempo de 1min53s67. 

Gabriel é líder do ranking mundial e atual campeão do mundo, por isso, chegou na capital francesa como favorito ao ouro. Ao cair na piscina, o brasileiro abriu vantagem logo nos primeiros metros e deixou os adversários para trás. Na primeira metade da prova, o nadador abriu uma vantagem de três segundos, na parte final, administrou o ritmo e venceu com tranquilidade, fazendo o melhor tempo do Continente Americano.

Esta é a quarta medalha do Gabrielzinho em Jogos Paralímpicos, na edição de Tóquio, em 2021, foi ouro nos 200m livre e nos 50m costas, além de conquistar a prata na disputa dos 100m costas.

"Eu estou muito feliz e emocionando. Foi uma prova difícil, que mexe comigo. Eu trabalhei muito para isso. A gente fez de tudo para que a medalha de prata virasse ouro. Eu já estaria feliz com ouro, mas estou muito feliz porque eu amassei a prova, mandei muito bem. Posso gritar que sou campeão paralímpico dos 100m costas. Foi uma prova perfeita"

Gabriel tem Focomelia, uma doença congênita que impede a formação natural de braços e pernas, e por isso, compete na categoria S2, reservada para atletas com limitação de alto grau no tronco, pernas e mãos, e de baixo grau nos braços.

A prata de Phelipe Rodrigues nos 50m livre

O maior medalhista da delegação brasileira em Paris já garantiu mais uma medalha. Com a recém conquista, Phelipe Rodrigues chega a nona medalha paralímpica, sendo quatro pratas e cinco bronzes. 

O pernambucano compete na categoria S10, para nadadores com limitações nos membros inferiores, ou amputações dos dois pés, amputação simples de uma das mãos, ou restrição de uma das articulações coxofemoral.

Medalha de Bronze nos 100m borboleta

Poucos minutos após conquistar o ouro, outro nadador garantiu mais uma medalha para o Brasil. Nos 100m borboleta da classe S14, para atletas com deficiência intelectual, Gabriel Bandeira conquistou o bronze ao terminar a prova em 55s08. Na última edição dos Jogos, em Tóquio-2020, o nadador brasileiro foi ao pódio quatro vezes, uma de ouro, duas de prata e uma de bronze. 

Desde os 11 anos, Gabriel competia na natação convencional, mas ao enfrentar dificuldades de evolução em treinamentos, passou por testes e foi diagnosticada com deficiência intelectual. A partir daí, passou a competir na categoria S14.