Vídeo: BOLSONARO convoca APOIADORES a participar de ato pró-impeachment de MORAES no 7 de Setembro

O ex-presidente também pediu para que não ocorram manifestações semelhantes em outras cidades no feriado da Independência do Brasil.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo nesta quarta-feira, 28 de agosto, convocando apoiadores para participar do ato que vai pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que está previsto para ocorrer no feriado de 7 de setembro, na Av. Paulista.

Na gravação, Bolsonaro também pede que não ocorram manifestações com o mesmo objetivo em outras cidades no mesmo dia.

O ex-chefe do Executivo também falou que autorizou a presença de Ricardo Nunes, candidato a prefeito de São Paulo, no evento, mas que não poderá falar em cima do trio elétrico, pois esse é um "ato patriótico", não eleitoral.

O e-presidente também pediu a população que não participem de eventos da Independência organizados pelo Governo Federal.

Entre no nosso grupo de WhatsApp e receba as notícias do Portal de Prefeitura no seu celular

O ato está sendo organizado pelo pastor Silas Malafaia. Oficialmente, a manifestação terá como principal pauta a defesa do “Estado Democrático de Direito”.

Mas a principal razão do protesto  será o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, por conta de uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo que revelou mensagens trocada por um juiz auxiliar do magistrado no Supremo com pedidos extraoficiais do ministro a integrantes do setor de combate à desinformação do TSE.

Segundo a matéria, Moraes pedia para o setor da Corte Eleitoral elaborar materiais que embasariam suas decisões no inquérito das fake news, que tramita em outro tribunal, o Supremo.

O jornal Folha de S. Paulo diz que obteve o material com fontes que tiveram acesso a dados de um telefone que contém as mensagens, e não por interceptação ilegal ou acesso hacker.

Em nota, o gabinete de Moraes sustentou que não houve irregularidades nos pedidos feitos pelo ministro a órgãos do TSE durante a investigação dos inquéritos das fake news e lembrou que a Corte Eleitoral tem poder de polícia.