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A falta de prioridade com a saúde mental e biológica está conduzindo o humano ao caos - Por Edinazio

"Observamos que, cada vez mais, a exploração do humano é acelerada, no sentido de produzir, produzir e produzir para a elite dominante", escreve colunista.

27 AGO 2024 • POR Edinazio Vieira • 15h59
Artigo.   Foto: Arte/Portal de Prefeitura

O desejo de ganância e a exploração ao próximo invadiu o coração dos líderes mundiais governamentais, empresariais e religiosos, levando as nações ao caos. Observamos que, cada vez mais, a exploração do humano é acelerada, no sentido de produzir, produzir e produzir para a elite dominante. Esses líderes aumentam as suas contas bancárias em qualquer época, seja durante as pandemias, guerras, terremotos ou conflitos mundiais. A fortuna só cresce e a riqueza acumula. Quando as ações caem ou perdem posição no ranking dos mais poderosos, eles arrumam confusões, onde os miseráveis pagam a conta, seja consumindo as vacinas fabricadas pelas suas empresas ou se viciando nos seus aplicativos.


Segundo a revista Forbes, a população mundial tem cerca de 8 bilhões de pessoas, contundo, em todo planeta tem mais ou menos 300 bilionários, que detêm a maior parte da riqueza produzida no mundo. Entretanto, 1 bilhão de pessoas vivem em extrema pobreza, enquanto os demais dão cabeçadas diárias para sobreviver ou se manter num padrão de vida.


Diante desse quadro de exploração, submissão e ilusão ao qual o humano é submetido, há uma busca atrás do nada, pois vivemos dentro de uma bolha que pode estourar a qualquer momento. Não é à toa que há trilionários querendo habitar em outro planeta. Existe uma linha vermelha que não se deve ser ultrapassada quando se trata da relação entre humanos e o universo.

O robô, as formigas e as abelhas não fazem greves nem protestos por aumento de salários, nem realizam revolução ideológicas. No caso dos insetos e animais, há uma pré-codificação da natureza que os guiam, e, no caso dos robôs, há um comando humano. Contudo, o humano pode ser emparedado culturalmente e aprisionado por alguns dogmas religiosos e são enquadrados por mitos e simbologias políticas que conduz o humano a prisões sem celas. Seus novos feitores já não usam chicotes, mas o golpeiam através do "prazer” de jogos elaborados para controlá-lo. Esse sistema ceceia a liberdade, pois elabora cursos de graduações com pseuda formação para possuir mão de obra mais produtiva, violenta culturalmente a criança desde o nascimento impondo padrões coletivos de comportamento, uma tirania sobre a coletividade imposta pelo sistema.


São criadas medidas sociais e normas que chamamos de leis. Ocorre que esse humano tem acesso a comunicação com os guetos sociais virtuais, esses usam as redes, e a programação imposta coercitivamente não funciona 100%, isso ocorre quando se lida com gente. O humano, diferente dos animais, pode buscar a liberdade furando a bolha escravizada e coercitiva, esse encontra a saída, como ocorreu através dos séculos, pois esse mesmo humano sobreviveu imposto pela natureza e pelos conflitos raciais.


Essa massa que habita na terra é explorada e "prisioneira" do sistema, sendo conduzida aos resultados que se espera dela. Exemplo: do aluno, há expectativa de boas notas; do trabalhador, a produção; do vendedor, boas vendas. A ideia é treinar as pessoas, como se fazia na antiguidade, onde treinavam "homens-gorilas" para lutar até a morte e produzir espetáculos. Esquece-se do sujeito, da pessoa; gente têm dor, tristeza, desejos e doenças. O humano é tratado como máquina ou peça de uma máquina. Então, ou consertam a máquina, repõem a peça, ou a substituem. Essa é a realidade do mundo contemporâneo.


A indústria médica é uma aliada da indústria farmacêutica, que trata esse humano como se fosse instrumento para aumentar a sua a ganância. Os humanos, desde o seu surgimento, nunca tiveram tantos transtornos, tantas doenças e tantos sintomas. Esses são mascarados e servem como pretextos para aumentar as vendas farmacêuticas. 
O humano precisa de acolhimento e atenção, pois, diferente dos robôs, ele tem alma e é o único tem a psique.

As questões psíquicas desse podem ultrapassar aos tratamentos convencionais e rejeitar as medicações. Assim, poderemos ter "monstros" - pessoas com caras de humano, sem ser exatamente humano. A Bíblia fala de algumas figuras estranhas que surgiram após a criação, a mitologia exibe figuras estranhas com várias cabeças e braços, a religião egípcia mostra deuses com parte humana e animal.

No futuro bem próximo, tudo isso pode ser real. Não posso afirmar se, biologicamente, teremos esses no nosso meio, mas, na psique, nos pontos cognitivos, eles já estão sendo fabricados nos úteros e também sendo transformados em “besta fera” manipulado por um smartphone, dentro da sua casa. A imbecilidade que a modernidade está transformando o humano será mais perigosa que as chamadas “bestas feras” do Apocalipse e dos contos de terror que ouvimos no passado. 
O Apocalipse está chegando.