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Paulo Guedes nega pretenção de disputar a presidência nas eleições de 2026

Recentemente, circulou a informação de que os ex-ministro estaria arituculando para ser o "candidato da Direita", já que Bolsonaro está inelegível.

26 AGO 2024 • POR Everthon Santos • 19h10
Bolsonaro e Paulo Guedes.   Foto: Marcos Corrêa/PR

O ex-ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, negou as especulações de que estaria planejando uma candidatura à presidência nas eleições de 2026.

As informações sobre uma possível projeção política de Paulo Guedes foram levantadas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, que afirmou que o economista estaria em conversas com interlocutores sobre a sucessão presidencial.

Segundo o jornalista, Paulo Guedes estaria enxergando um vácuo na direita política do país, pois o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL está inelegibilidade. Além disso, o economista estaria convencido de que o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não estaria disposto a concorrer ao cargo de presidente em 2026, o que abriria ainda mais espaço para novas lideranças.

Apesar dessas especulações, a equipe de assessoria de imprensa de Paulo Guedes desmentiu qualquer pretensão política do ex-ministro. Em comunicado oficial, a assessoria enfatizou que o ex-minsitro está completamente dedicado aos seus projetos no setor privado e que não tem interesse em candidaturas. Vale lembrar que Paulo Guedes é sócio de uma gestora de investimentos.

Apesar da negação, o jornalista Lauro Jardim manteve a sua palavra e reafirmou que o ex-ministro da Economia está articulando para disputar a presidência em 2026.

Bolsonaro inelegível

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixou Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. O ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação na reunião com embaixadores estrangeiros, em julho de 2022, no Palácio do Alvorada, em que atacou as urnas eletrônicas.

Os ministros concluíram que ele usou o cargo e a estrutura pública para fazer campanha e incentivar ataques ao sistema eleitoral.