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JOÃO Campos rebate CRÍTICAS à sua gestão como prefeito do Recife: 'Fizemos o que nunca foi feito'

O gestor municipal reconheceu que é impossível realizar todas as melhorias necessárias em apenas quatro anos, mas afirmou que sua administração realizou avanços que não eram vistos na capital pernambucana há décadas.

26 AGO 2024 • POR Ricardo Lélis • 18h45
Prefeito do Recife João Campos.   Foto: Beto Dantas/Portal de Prefeitura

O prefeito do Recife João Campos (PSB), candidato a reeleição respondeu às críticas feitas por seus adversários sobre a gestão da saúde pública e infraestrutura da cidade nesta segunda-feira, 26 de agosto, durante uma sabatina no Porto Digital.

O gestor municipal reconheceu que é impossível realizar todas as melhorias necessárias em apenas quatro anos, mas afirmou que sua administração realizou avanços significativos que não eram vistos na capital pernabucana há décadas, especialmente nas áreas de educação e saúde básica.

“Fizemos o que nunca foi feito. Se você pegar o investimento de 2023, a gente bateu o recorde. Foram mais de R$ 800 milhões, principalmente em infraestrutura. A gente tem em áreas de morro, que foi um investimento recorde na cidade. Foram mais de R$ 230 milhões feitos, apenas nas grandes obras de contenção de encostas. Para onde a gente olha, há investimentos por todas as áreas. Expansão das equipes de saúde da família, unidades requalificadas, construção de hospital. Então, tem muita coisa feita. Agora, quando se olha para uma cidade de 487 anos, achar que tudo será resolvido em quatro anos, não vai. Até por isso que quero mais um mandato”, disse João Campos.

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O prefeito também renovou o compromisso de manter o programa Embarque Digital, lembrando que a ideia surgiu durante uma sabatina semelhante há quatro anos, e que ele implementou ao assumir o cargo.

O presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, assim como outros concorrentes na disputa pela Prefeitura, questionou a demora na obra de recuperação da Ponte Giratória, localizada no centro do Recife.

Como engenheiro de formação, João Campos forneceu uma explicação técnica, informando que a obra terá a duração de 12 meses.

Segundo o prefeito, uma falha de engenharia foi identificada no sistema de proteção da ponte, que ocorreu durante sua construção na década de 1970.

Campos explicou que essa patologia só poderia ser detectada se a estrutura colapsasse ou durante os trabalhos de recuperação.

Ele também mencionou que foram realizadas várias avaliações para a instalação de cabos de proteção externa, visando garantir a estabilidade da ponte.

O custo dessa operação foi estimado em R$ 20 milhões, e o serviço está previsto para começar em novembro, após a conclusão do processo de licitação.