Eleições 2024

DANIEL Coelho propõe AMPLIAÇÃO de áreas no RECIFE para verticalizar HABITAÇÃO

O candidato a prefeito recebeu um manifesto do setor da construção civil durante sabatina organizada pelo Sinduscon e Ademi-PE, que defende a revisão do Plano Diretor da capital pernambucana.

26 AGO 2024 • POR Ricardo Lélis • 17h18
Daniel Coelho   Foto: Portal de Prefeitura

Daniel Coelho, candidato a prefeito do Recife pelo PSD, participou de uma sabatina organizada pelo Sinduscon e Ademi-PE nesta segunda-feira, 26 de agosto.

No evento, Daniel assegurou que, se eleito, trabalhará para modificar legislações com o objetivo de expandir as zonas de verticalização habitacional e também que a Prefeitura se comprometerá a entregar cinco mil novas moradias.

O candidato foi apresentado a um manifesto do setor da construção civil, que propõe a revisão do Plano Diretor da capital pernambucana.

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O presidente da Ademi, Rafael Simões, enfatizou a importância da política habitacional, apesar de frequentemente ser negligenciada pelo governo.

Daniel Coelho mencionou a Zona Oeste do Recife como área potencial para desenvolvimento.

“Há regiões que podem crescer, como Tejopió, Sancho, Areias, mas que sofrem restrições como outras áreas do Recife”, disse.

O postulante destacou a necessidade de preservar as ZEIS, como Brasília Teimosa, mas observou que partes da Avenida Domingos Ferreira estão inclusas para desenvolvimento.

Em sua visão, a verticalização imobiliária impulsiona a economia, criando empregos e renda, e defendeu a construção de edifícios inteligentes, de uso misto, que favoreçam a sustentabilidade, combinando moradia, trabalho e comércio no mesmo local.

“O mundo já faz isso. O Brasil está atrasado e o Recife mais ainda”, afirmou. “Precisamos rever a legislação para incentivar os novos empreendimentos”, acrescentou.

Daniel Coelho criticou a gestão atual do Recife por investir insuficientemente em habitação e infraestrutura.

De acordo com ele, embora o orçamento municipal para habitação fosse de R$ 148 milhões, apenas R$ 13 milhões foram efetivamente utilizados.

Além disso, dos R$ 242 milhões destinados à pavimentação e manutenção de vias, somente R$ 145 milhões foram aplicados. Para Daniel, o orçamento é adequado, mas a execução é insatisfatória.