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IBGE: Norte e Nordeste têm a MAIOR REDUÇÃO no número de NASCIMENTOS no Brasil

Segundo o órgão, como consequência desses indicadores, o crescimento populacional do país vai desacelerar até 2041, quando a população atingirá seu valor máximo: 220.425.299 habitantes.

22 AGO 2024 • POR Ricardo Lélis • 16h01
Norte e Nordeste têm a maior redução no número de nascimentos no Brasil   Foto: Agência Brasil

De acordo com resultados das primeiras Projeções de População do IBGE com dados do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta quinta-feira, 22 de agosto, pelo IBGE, a taxa de fecundidade e, consequentemente, o número de nascimentos no Brasil estão em queda.

Entre as regiões brasileiras, as que apresentaram maior redução no número de nascimentos foram a Nordeste, mais acentuada, e a Norte.

Com a redução da fecundidade, o número de nascimentos ocorridos a cada ano reduziu-se ao longo do período analisado pelas Projeções de População: de 3.572.865 nascimentos em 2000, recua para 2.947.296 em 2010 e, a seguir, para 2.574.542 em 2022. Para 2070, as Projeções de População mostram 1.488.161 nascimentos.

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Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE, destaca: “as regiões que apresentaram maior redução do número de nascimentos ao longo da última década foram o Norte e, principalmente, o Nordeste”.

De 2000 a 2023, o número de nascimentos no Nordeste recuou de 1,1 milhão para 705,6 mil. No mesmo período, no Norte, esse indicador recuou de 377 mil para 285 mil.

No índice nacional, o número de nascimentos por ano recuou de 3,6 milhões em 2000 para 2,6 milhões em 2022, e deve cair para 1,5 milhão em 2070.

Como consequência desses indicadores, o crescimento populacional do país vai desacelerar até 2041, quando a população atingirá seu valor máximo: 220.425.299 habitantes. A partir deste ano, a população do país deve diminuir, até chegar aos 199.228.708 habitantes em 2070.

Izabel também chama a atenção para a redução dos nascimentos no país nos últimos anos.

“Ainda não sabemos dizer o que, nessa redução, era o esperado e o que foi efeito da pandemia, principalmente a partir de 2021. Estamos aguardando para ver se os dados observados dos próximos anos vão mostrar, ou não, uma recuperação do número de nascimentos para os níveis pré-pandemia”.

Agência Gov