DEMISSÕES no VAREJO: CRISE atinge REDES e mais de 35 MIL FUNCIONÁRIOS perdem EMPREGOS
Americanas, Carrefour, Casas Bahia e Marisa fecharam mais de 750 lojas devido ao cenário atual no Brasil, uma reestruturação profunda nas operações dessas empresas.
22 AGO 2024 • POR Gabriel Alves • 14h57A recente onda de demissões no setor varejista brasileiro tem causado grande apreensão entre trabalhadores e especialistas do mercado. Redes como Americanas, Carrefour, Casas Bahia e Marisa, estão enfrentando uma crise severa, resultando no fechamento de mais de 750 lojas e na demissão de mais de 35 mil funcionários.
Americanas: Impacto após fraude contábilA Americanas foi duramente afetada após a descoberta de uma fraude contábil de R$ 25,2 bilhões em janeiro de 2023. Desde então, a empresa fechou 152 lojas e demitiu 13.875 funcionários. Essa crise levou a uma redução significativa da força de trabalho da Americanas, que passou de 43.123 para 32.248 empregados.
Casas Bahia: Estratégia de corte de gastosAs Casas Bahia encerraram 55 lojas ao longo de 2023, com 17 desses fechamentos ocorrendo no último trimestre. Essa reestruturação resultou na demissão de 8,6 mil funcionários, como parte de uma estratégia para eliminar pontos de venda deficitários e reduzir despesas. A empresa, que registrou um prejuízo de R$ 1 bilhão no quarto trimestre de 2023, também cortou 42% de sua alta liderança na tentativa de recuperar sua saúde financeira.
Carrefour: Enfrentando prejuízosO Carrefour registrou um prejuízo de R$ 565 milhões no último trimestre de 2023, o que levou ao fechamento de 123 lojas e à possível demissão de até 12,5 mil trabalhadores.
Marisa: Redução significativaA Marisa, embora ainda não tenha divulgado seus resultados financeiros anuais, já confirmou o fechamento de 91 lojas, o que pode impactar até 2,4 mil funcionários.
Reestruturação e impactos no mercado de trabalhoEsse cenário evidencia uma reestruturação profunda nas operações dessas empresas, que afeta diretamente a economia e o mercado de trabalho no Brasil. O fechamento de lojas e as demissões em massa são reflexos de um período desafiador para o varejo, que busca se adaptar às mudanças econômicas e às pressões financeiras.