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Caixa registra lucro líquido de R$ 6,2 bi no primeiro semestre de 2024

A margem financeira da instituição também atingiu uma alta de 4,1% em comparação com o mesmo período de 2023.

22 AGO 2024 • POR Everthon Santos • 14h50
Caixa Econômica Federal.   Foto: Divulgação

A Caixa Econômica Federal apresentou nesta quarta-feira, 22 de agosto, os resultados financeiros consolidados do primeiro semestre de 2024, revelando um crescimento em diversos "indicadores-chave".

De acordo com o relatório divulgado pela instituição, o lucro líquido recorrente somou R$ 6,2 bilhões nos primeiros seis meses do ano, o que representa um aumento de 36,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, o lucro chegou a R$ 3,3 bilhões, evidenciando um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo intervalo de 2023.

A carteira de crédito totalizou R$ 1,1 trilhão em junho deste ano, registrando um aumento de 10,6% em comparação ao primeiro semestre de 2023. Esse crescimento foi impulsionado, em grande parte, pela carteira de crédito habitacional, a mais representativa do portfólio da instituição, que alcançou R$ 783,6 bilhões, um incremento de 14,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A margem financeira da Caixa também mostrou um desempenho positivo, atingindo R$ 15,8 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 4,1% em comparação com o mesmo período de 2023. O crescimento foi atribuído principalmente à redução de 17,7% nas despesas relacionadas a recursos de instituições financeiras e oficiais, especificamente no item compromissadas.

Outro destaque nos resultados divulgados pela Caixa foi o crescimento das receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias, que totalizaram R$ 6,7 bilhões no segundo trimestre de 2024, uma elevação de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O relatório da instituição apontou que esse crescimento foi impulsionado por aumentos em receitas com produtos de seguridade (subiram 15,2%), serviços de operações de crédito (cresceram 10,8%), receitas com cartões (aumentaram 9%), e fundos de investimento (registraram um acréscimo de 6,6%).

“O crescimento em 12 meses foi consequência dos aumentos de 15,2% em receitas de produtos de seguridade, 10,8% em serviços de operações de crédito, 9% em receitas com cartões e 6,6% em fundos de investimentos”, aponta o relatório.