IGREJA CRISTÃ de quase 100 ANOS abre espaço para SHOWS DE DRAG e aulas de IOGA

O reitor do local vê essas atividades como uma forma de atrair uma comunidade diversificada, incluindo agnósticos e ateus.

Com quase um século de história, uma catedral cristã nos Estados Unidos transformou-se em um espaço para eventos da "nova era", como aulas de ioga e shows de drag queen.

A Grace Cathedral, igreja episcopal fundada em 1927 em San Francisco, Califórnia, agora hospeda eventos comunitários peculiares e seculares.

O programa "Grace Arts" da igreja foi aclamado pelo New York Times como um "local imperdível". Apesar de tais eventos não estarem relacionados ao cristianismo, a Igreja Episcopal, conhecida por sua teologia progressista, perdeu cerca de 60.000 membros nos EUA.

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Em 2020, o Reverendo Dwight Zscheile, um sacerdote e professor episcopal, advertiu que a denominação poderia desaparecer até 2050 se o declínio continuasse.

Heather Knight, do Times em San Francisco, observou que essa programação atrai frequentadores não religiosos.

"Nos últimos anos, [a programação] cresceu por razões que nada têm a ver com a Bíblia", disse. "Cerca de 820 lares assinam o Grace Arts, em comparação com 550 lares frequentadores da igreja. Pesquisas anuais mostram que a idade média dos participantes do Grace caiu de 63 para 40 anos em apenas dois anos, sinalizando que o novo programa está atraindo um público mais jovem", concluiu.

Uma pesquisa recente do US Census Bureau identificou San Francisco como a segunda metrópole menos religiosa dos EUA, superada apenas por Seattle, com 63% dos adultos raramente ou nunca frequentando serviços religiosos.

A "Grace Arts" oferece aulas de ioga, performances de drag queens e espetáculos de trapezistas.

A jornalista então descreveu sobre as aulas conduzidas por Darren Main, instrutor de ioga abertamente gay.

"Kimberly Porter-Leite [que é lésbica] é voluntária nas aulas de ioga duas vezes por semana na catedral, sessões tão populares que ela precisa realizar o que chama de ‘Tetris dos tapetes’ para garantir que todos se encaixem entre as colunas e os bancos", afirmou

O reitor da catedral, Reverendíssimo Malcolm Clemens Young, vê essas atividades como uma forma de atrair uma comunidade diversificada, incluindo agnósticos e ateus.