Caoa Chery Arrizo 6 enfrenta escassez e incerteza no Brasil

Sedã desaparece das concessionárias brasileiras, mas promete nova versão em outubro sem detalhes confirmados.

Lançado para competir diretamente com o Toyota Corolla, o Caoa Chery Arrizo 6, inicialmente fabricado no Brasil, passou a ser importado da China desde maio de 2022. Apesar de ainda aparecer no site oficial como disponível por R$ 139.990, o sedã aparentemente não está mais à venda nas concessionárias brasileiras, não por ter saído de linha, mas por falta de unidades em estoque.

De acordo com uma pesquisa feita pelo site 4 Rodas em diversas concessionárias da montadora, o Arrizo 6 não é encontrado nas lojas há meses. Relatos variam entre a informação de que a marca não está aceitando novos pedidos e a existência de uma lista de espera de 90 a 100 dias. Além disso, há especulações de que o desaparecimento antecipa a chegada de uma nova versão, prevista para outubro, embora nenhum detalhe tenha sido confirmado até o momento.

Toda essa incerteza tem afastado clientes interessados no modelo, que encontram dificuldades em adquirir o veículo. Um dos vendedores entrevistados mencionou que muitos desistem da compra devido à dificuldade de encontrar peças de reposição, enfrentando longos prazos de entrega, o que compromete a experiência de posse do carro.

A montadora, em resposta ao site 4 Rodas, afirmou que o Arrizo 6 não foi descontinuado, mas não ofereceu um prazo para a chegada de novas unidades. Essa situação coloca em dúvida a disponibilidade do modelo e levanta preocupações entre os consumidores que buscam um sedã com a proposta do Arrizo 6.

Enquanto isso, o mercado brasileiro aguarda ansiosamente a prometida nova versão do Arrizo 6. Com a previsão de lançamento em outubro, a expectativa é de que a Caoa Chery revele novidades e detalhes que possam renovar o interesse dos compradores e estabilizar a disponibilidade do modelo nas concessionárias.

A situação do Arrizo 6 no Brasil ilustra os desafios enfrentados por fabricantes que dependem de importações e enfrentam dificuldades na cadeia de suprimentos. A espera por uma solução definitiva e a introdução da nova versão em outubro serão cruciais para definir o futuro do modelo no mercado brasileiro.