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COVID-19: mortes pelo VÍRUS aumentam 800% na primeira semana de AGOSTO

Atualmente, o Brasil registra uma média de 3.510 óbitos por milhão de habitantes. Entre as unidades da Federação, o Rio de Janeiro apresenta a situação mais crítica.

17 AGO 2024 • POR Gabriel Alves • 13h09
COVID-19: mortes pelo VÍRUS aumentam 800% na primeira semana de AGOSTO.   Foto: Alex Pazuello/Semcom

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou na quinta-feira, 15 de agosto, que o Brasil registrou 107 mortes por Covid-19 durante a 31ª semana epidemiológica de 2024, correspondente ao período de 4 a 10 de agosto, indicando um aumento de 800%. Nesse mesmo intervalo, foram contabilizados 9.270 novos casos da doença. Desde o início da pandemia em março de 2020, o país totalizou 38.863.345 contágios e 712.889 óbitos, como aponta o site Poder360.

Sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Saúde alterou a periodicidade das divulgações, deixando de publicar boletins diários e passando a informar semanalmente os números de casos e mortes, divididos por semanas epidemiológicas. Essa mudança, implementada em fevereiro de 2023, foi justificada pela necessidade de otimizar o trabalho das equipes de vigilância nas unidades da Federação, uma vez que, segundo o Conass, não há mais necessidade de notificações diárias.

Mortes proporcionais

O Poder360, lembra também que atualmente, o Brasil registra uma média de 3.510 mortes por milhão de habitantes. Entre as unidades da Federação, o Rio de Janeiro apresenta a situação mais crítica, com 4.869 mortes por milhão. Esses números consideram as mortes confirmadas pelo Conass e a população do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Ministra da Ciência anuncia vacina contra covid 100% brasileira

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, disse no mês de julho, que a vacina Spin-TEC, a primeira 100% brasileira para a covid-19,  já está em fase avançada de desenvolvimento. Segundo o Ministério, a última fase de produção do imunizante, de testes clínicos, deve começar ainda este ano.

“O CNVacinas tem uma importância estratégica para o país porque aqui tratamos de pesquisa e desenvolvimento de vacinas, novos fármacos e insumos. A UFMG [Universidade Federal de Minas Gerais] e o CNVacinas já estão numa fase mais avançada da vacina contra a covid-19. E há pesquisas sendo realizadas para dengue, leishmaniose e malária. Que são desafios brasileiros para responder às demandas das doenças locais”, destacou a ministra, em visita às obras do CNVacinas, em Belo Horizonte (MG). 

O Centro Nacional de Vacinas será o primeiro complexo nacional usado para pesquisas e fabricação de insumos farmacêuticos, sendo capaz de executar todas as etapas para o desenvolvimento de vacinas. As obras devem ser finalizadas em 2026.

A ministra destacou os editais que serão lançados pelo Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia (FNDCT) junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que podem contribuir para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação local.

“Nós estamos fazendo os últimos editais dos recursos do Fundo deste ano que serão de R$ 12,8 bilhões, uma conquista deste novo ciclo da retomada da ciência no país feita pelo presidente Lula de recompor integralmente o FNDCT, e Minas Gerais está dentro desses editais que fomentam as políticas públicas da ciência no país”, avaliou.

Da redação do Portal com informações do Poder360. (primeira parte da notícia)

Da redação do Portal com informações da Agência Brasil. (segunda parte da notícia)