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Gleisi Hoffmann: "Moraes atuou para coibir crimes eleitorais e garantir a lisura do pleito de 2022"

A presidente nacional do PT também declarou que o ministro foi contra "as quadrilhas bolsonaristas".

14 AGO 2024 • POR Everthon Santos • 15h57
Gleisi Hoffman e Alexandre de Moraes.   Foto: Divulgação

Na manhã desta quarta-feira, 14 de agosto, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a reportagem da Folha de S.Paulo revelar o uso do setor de combate à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fora do rito oficial, para embasar decisões em inquéritos que tramitam no Supremo.

De acordo com Gleisi Hoffmann, Moraes atuou para evitar crimes eleitores e garantiu a lisura das eleições de 2022.

"Como presidente do TSE o ministro Alexandre de Moraes atuou para coibir crimes eleitorais e garantir a lisura do pleito de 2022. Como relator dos inquéritos das milícias digitais e das fake news no STF, atuou contra quadrilhas bolsonaristas que tentaram fraudar as eleições. O mesmo ministro, exercendo as duas missões simultaneamente, em defesa da legalidade e da democracia. “Fora do rito”, de qualquer rito, estavam Bolsonaro e seus cúmplices, mentindo sobre o processo eleitoral, ameaçando as instituições e urdindo um golpe contra a posse de Lula, o eleito. É a esses golpistas que serve a campanha desencadeada pela @folha contra o ministro Alexandre de Moraes e o STF, quando se aproxima o momento em que Bolsonaro terá de enfrentar a Justiça pelos crimes que cometeu", declarou.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse que a reportagem é "sensacionalista e não corresponde à verdade". "A matéria só tem o efeito de alimentar o movimento de tentar desacreditar o STF para incidir no julgamento do inelegível", complementou, em publicação no X.

Já o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, disse que Moraes "sempre se destacou por seu compromisso com a justiça e a democracia" e que "tem atuado com absoluta integridade no exercício de suas atribuições na Suprema Corte".