Situação

PERNAMBUCO: mãe invade escola e espanca filha de 5 anos

Após a agressão, a mulher foi encaminhada à delegacia local para prestar depoimento sobre o ocorrido.

13 AGO 2024 • POR Amisadai Andrade da Silva • 17h57
Em Pernambuco, mãe invade escola e espanca filha de 5 anos   Em Pernambuco, mãe invade escola e espanca filha de 5 anos. Foto: Divulgação/Ilustração

Na tarde da última segunda-feira, 12 de agosto, uma mulher de 32 anos, mãe de uma criança de apenas 5 anos, é suspeita de ter agredido a própria filha dentro da sala de aula da Escola Professor Nilza Leite Avelino, em Sanharó, no Agreste de Pernambuco.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, a agressão ocorreu de forma repentina, quando a mãe da menina entrou na sala onde a criança estava, surpreendendo a todos. Testemunhas relataram que a mulher iniciou as agressões físicas contra a filha sem qualquer justificativa aparente.

Após a agressão, a suspeita foi encaminhada à delegacia local para prestar depoimento sobre o ocorrido.

As autoridades policiais informaram que a mulher deverá responder pelo crime de maus-tratos, conforme previsto no Código Penal brasileiro. Um inquérito policial foi imediatamente instaurado para investigar os detalhes do caso e determinar as circunstâncias que levaram à violência.

Outro caso de violência contra criança

Uma investigação sobre um caso de violência infantil foi iniciada pela Polícia Civil em Fernando de Noronha, conforme informado ao g1 na última quinta-feira (4). A denúncia, feita pela mãe da criança, resultou na abertura de um inquérito pela 36ª Delegacia da ilha, que agora conduz as apurações.

O caso ganhou repercussão após o Conselho Tutelar de Fernando de Noronha ser acionado e tomar medidas imediatas. De acordo com Magali Marinho, presidente do Conselho Tutelar da ilha, a situação foi levada ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) após uma reunião com a Promotoria Pública, também realizada na quinta-feira. A atuação do Conselho Tutelar foi crucial para a formalização da denúncia, que agora segue em investigação pelas autoridades competentes.

Magali Marinho destacou que o Conselho Tutelar já havia reunido informações detalhadas sobre o caso, acompanhando o desenrolar das ações no Centro Bem-Me-Quer, onde o incidente teria ocorrido. "Nós apuramos os fatos e acompanhamos as ações no Centro Bem-Me-Quer. A professora envolvida foi reconhecida e, como medida preventiva, afastada de suas funções", explicou Marinho, sublinhando o compromisso da instituição em proteger os direitos da criança.

Dado o estágio inicial das investigações, as autoridades mantêm sigilo sobre os detalhes, mas a Polícia Civil reafirmou que todos os passos necessários estão sendo tomados para esclarecer o ocorrido e garantir que a justiça seja feita. O Conselho Tutelar, por sua vez, permanece atento ao caso, assegurando que a criança receba todo o suporte necessário durante o processo.