Pablo Marçal diz que Nunes é Direita Trans: "se apresenta como direita, mas não é de direita"

O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB declarou que é o único da disputa que é "consevador e liberal".

Pablo Marçal (PRTB), candidato à Prefeitura de São Paulo, afirmou que o atual gestor municipal Ricardo Nunes (MDB) é um “direita trans”, durante entrevista ao Brasil Paralelo, na segunda-feira, 12 de agosto.

De acordo com o ex-coach, Nunes "diz que é de direita", mas não tem a visão ideológica da direita.

"É igual uma pessoa trans. A pessoa é biologicamente uma coisa e ela se apresenta como outra, ele é um direita trans. Eu acho que ele é o primeiro político direita trans", criticou.

Marçal também aproveitou o momento para apresentar suas propostas de governo.

"Eu sou conservador e liberal. Acredito no livre mercado. Penso que devemos parar de valorizar as pessoas pelo capital que possuem e acabar com essa ignorância, esse absurdo quase retardado da teoria da igualdade que o socialismo prega. O socialismo defende que todo mundo tem que ser igual, mas nós não somos iguais. Cada um de nós é único. Como posso cobrar igualdade de alguém que é único? Não fomos criados em série, mas sim por Deus, cada um com suas particularidades. Quando vejo as pessoas defendendo essa teoria idiota do comunismo, que prega colocar todo mundo em igualdade, na verdade está tornando todo mundo miserável", declarou.

Segundo Pablo Marçal, Carlos Bolsonaro foi determinante para o ex-presidente perder para Lula (PT) em 2022.

"Carlos Bolsonaro foi um cara importante para ganhar a eleição, a primeira, e determinante para perder a segunda. Cara rancoroso, raivoso, não fala com ninguém. Então, tipo assim, é uma besteira que foi criada. Estou te contando essas coisas e não tenho nada contra ele. Absolutamente nada. Isso são fatos. Se ele quiser falar comigo, eu falo de boa", disse.

Pablo Marçal ainda afirmou que aconselhou Jair Bolsonaro (PL) a gravar alguns vídeos pedindo desculpas por algumas falas polêmicas, porém Carlos foi contra a ação.

"Carlos não gostou, falou que o pai dele não pediria perdão para ninguém, que não era para fazer aquele tipo de coisa. É muito ruim, porque o Carlos atrapalhou muitos relacionamentos e muita gente de se aproximar do Bolsonaro. Ele me atacou, eu fiquei calado. Com Flávio, eu tenho relacionamento muito bom, é o que eu mais tenho abertura para conversar e com o próprio presidente", finalizou.