Paris 2024

Projeção aponta quais possíveis medalhas o BRASIL ainda poderá ganhar nas OLÍMPIADAS; Confira

Em Paris, são onze pódios nos primeiros dez dias e a meta a ser superada é de 21, alcançado em Tóquio, em 2021.

5 AGO 2024 • POR • 16h35
Medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegou à Olimpíada de Paris-2024 com uma possibilidade: quebrar o recorde de medalhas da delegação brasileira nos Jogos. Desde Londres-2012, o País melhora seu desempenho geral a cada nova edição. Em Paris, são onze pódios nos primeiros dez dias e a meta a ser superada é de 21, alcançado em Tóquio, em 2021.

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Em comparação com as outras Olimpíadas, a delegação brasileira chega à segunda e última semana em Paris com o mesmo número que obteve em Tóquio. Importante ressaltar que cada edição tem seu próprio calendário e alterações de datas podem provocar um aumento ou queda no número de medalhas, mas o início em 2024 possibilitou que o Time Brasil continuasse almejando o recorde.

Das onze medalhas, o Brasil conquistou duas de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. Em Londres e Rio, a delegação brasileira chegou a esta fase da competição com sete e seis pódios, respectivamente.

O judô brasileiro foi que mais rendeu vitórias até aqui: quatro medalhas (uma de ouro, uma de prata e duas bronze) e a melhor campanha da modalidade em uma edição de Jogos Olímpicos - responsável por 40% dos pódios do País em Paris.

O mesmo vale para outros casos. Hugo Calderano perdeu a disputa pela medalha de bronze, Marcus D'Almeida, número 1 do ranking no tiro com arco, foi eliminado nas oitavas de final, e Martine Grael e Kahena Kunze, da vela, terminaram em oitavo lugar em Paris, depois do bicampeonato olímpico no Rio-2016 e em Tóquio, em 2021.

O mesmo vale para o boxe, que deixa Paris com apenas uma medalha conquistada - Bia Ferreira, com o bronze. Jucielen Romeu e Keno Marley, que chegaram a Paris com chances de pódio, não corresponderam às expectativas. Valdileia Martins, que igualou o recorde brasileiro no salto em altura, desistiu da decisão após sentir lesão na classificatória.

Faltam 11 medalhas para igualar o recorde e 12 para superar. Com chances reais, há Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb no surfe. A dupla brasileira disputa as semifinais nesta segunda-feira, depois de adiamentos das provas pelas condições do mar no Taiti

QUEM TAMBÉM PODE GANHAR?

Destaque também para os esportes coletivos. No futebol feminino, a seleção brasileira se classificou para as semifinais - encara a Espanha - e disputará, ao menos o bronze. Vôlei, masculino e feminino, estão nas quartas de final, a uma vitória de disputarem medalha em Paris. No handebol feminino, menos chances, mas o Brasil encara a Noruega e também está a uma vitória de disputar pelo menos o bronze.

Alison dos Santos (400m com barreiras), Ana Marcela Cunha (10km em água abertas) e Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) também chegam com grandes chances de medalha em Paris - o que colocaria o Brasil em um bom cenário para superar o recorde.

Correndo por fora, e que podem surpreender, chegam Bruno Lobo, na vela na Fórmula Kite, e o skate park brasileiro. Pedro Barros, medalhista de prata em Tóquio, compete ao lado de Dora Varella, Isadora Pacheco, Raicca, Augusto Akio e Luigi Cini, e todos possuem chances reais de pódio. O vôlei de praia, com Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur, também pode auxiliar o Time Brasil na quebra do recorde de medalhas.

QUAIS ESPORTES O BRASIL DEVE DISPUTAR POR MEDALHA?

Estadão Conteúdo.