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A revolução dos loucos: uma nação chamada Brasil! – Por Edinázio Vieira

"A evolução da humanidade passou pela civilização, educação, agricultura e as chamadas revoluções industriais e culturais", escreve colunista.

29 JUL 2024 • POR • 17h18
Edinázio Vieira colunista. Foto; Arte/Portral de Prefeitura

A evolução da humanidade passou pela civilização, educação, agricultura e as chamadas revoluções industriais e culturais. Hoje, a tecnologia atropela, surgindo como única alternativa.

Esses "terremotos" civilizatórios deixaram "crateras" e, agora, vamos colher os “frutos": compulsão mental, fuga da realidade, repetições nas atividades profissionais, perda da realidade e uma avalanche de distúrbios neurológicos e transtorno psíquicos. A partir daí, surgiu uma inclinação para o tradicionalismo clínico, conduzindo aquele que tem esses sintomas para os psiquiatras e neurologistas.

A humanidade está se perdendo em si, todos os impulsos da modernidade ultrapassaram os limites da concepção humana. O cérebro está sendo afetado e tomando proporções desconhecidas, as novas gerações serão diferentes de tudo aquilo que conhecemos como humano, mas o alerta é sobre essa transição psíquica a chamada transição da civilização. Somos todos cobaia de alguns cientistas malucos e a ficção se tornou real.

Até onde o nosso cérebro foi preparado para ser feito de “gato e sapato”? Todos esses experimentos sociais, filosóficos, sociológicos, políticos e as drogas incrementadas pelas indústrias farmacêuticas, provocaram aparecimentos de novos sintomas. O misto de tudo isso proporcionou uma geração transitória que é conhecida pela alucinação, paranoia e delírio. Os percentuais de sintomas mais acentuados diferem de grupo para grupo, vai depender das suas características.

Os problemas da “saúde mental” não são só do Brasil. Contudo, essa nação, pelo elevado índice de pobreza e do culto ao "sagrado" opioide, para aqueles que não encontram saída, são alcançados mais rápido pelos grupos dos “loucos”. Outra curiosidade percebida é que as pessoas que ultrapassaram os 40 anos de idade se agarram a qualquer coisa para justificar ou galgar do subjetivo, o "nada". Nos espelhamos em sonhos de outras nações poderosas que exibiram cascas, se envernizaram e não mostraram suas mazelas. Copiamos isso e "caímos do cavalo", e agora estamos tontos. Muitas pessoas acham que essa análise alcançou o outro e não a si mesmo.

Padecemos de sintomas que são tão comuns que parecem normais: a compulsão por materiais eletrônicos, consumos cotidianos de alguns alimentos, dependência de medicações, hábitos repetitivos como exercícios físicos e emparedamento com os horários. Isso surgiu com o aparecimento do relógio colocado em torres e os sinos de igrejas para “formalizar” o tempo. Daí em diante, os humanos acordam em horários pré-estabelecido, tomam café da manhã, almoçam e jantam em horários pré-determinados, mesmo sem fome. Geralmente, buscam a noite para fazer sexo, muitas vezes sem o mínimo desejo. Todos esses processos da modernidade provocam sintomas. Isso não é coisa só do Brasil. Esses sintomas (inquietação, compulsão, depressão e ansiedade) foram introduzidos pela modernidade. A chamada cura pelos fármacos é uma mentira.

Se prepare, pois o piloto sumiu e essa aeronave vai cair. O piloto que está no comando somos nós, mas estamos desprovidos cognitivamente. O telhado da nossa casa, que é a nossa mente, está em ruínas.

Não me considero o profeta do caos, mas alerto a sociedade daquilo que está por vir.

https://www.youtube.com/watch?v=VSlnKmfjce4