Diretor artístico nega ter zombado da 'Última Ceia' na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
O responsável informou que queria realizar um evento que "reafirmasse os valores da República".
29 JUL 2024 • POR • 12h24No domingo, 28 de julho, o diretor artístico da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, Thomas Jolly, desmentiu as alegações de que teria zombado da 'Última Ceia' durante o espetáculo.
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A crítica, levantada por políticos de extrema-direita e pelo episcopado católico, foi dirigida a uma performance que incluía drag queens e uma modelo transgênero.
O diretor artístico esclareceu em entrevista à BFMTV que nunca teve a intenção de desrespeitar ou difamar qualquer símbolo religioso.
"Nunca encontrarão da minha parte nenhuma vontade de zombar, de difamar nada. Eu queria fazer uma cerimônia que reparasse, que reconciliasse. Que também reafirmasse os valores da nossa República", afirmou.
Thomas Jolly enfatizou que a 'Última Ceia' não foi a inspiração para a cena criticada.
"A ideia era fazer um grande festival pagão ligado aos deuses do Olimpo… Olimpismo", explicou Jolly. Ele ressaltou que seu objetivo era celebrar os valores republicanos e a diversidade.
Em apoio a diretor artístico, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos (COJO) também declarou que não houve qualquer intenção de desrespeitar crenças religiosas durante a cerimônia.vicções religiosas.
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