Inquérito

PF irá conduzir investigação para saber quem criou vaquinha falsa em nome de Boulos

A meta do criador, que usou a foto do candidato a prefeito com o presidente Lula, era chegar a R$ 50 mil.

25 JUL 2024 • POR • 18h49
Guilherme Boulos, pré-candidato à São Paulo pelo PSOL.

A meta do criador, que usou a foto do candidato a prefeito com o presidente Lula, era chegar a R$ 50 mil.

O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou abertura de investigação criminal para apurar quem criou e recebeu valores em uma vaquinha online falsa feita em nome do pré-candidato a prefeito da capital paulista Guilherme Boulos (PSOL), como o Estadão mostrou. O inquérito será conduzido pela Polícia Federal, por se tratar de crime eleitoral.

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Enquanto agentes da PF tentam localizar o criador da campanha falsa, o processo na Justiça Eleitoral paulistana ficará suspenso. Isso porque a ação eleitoral é cível e, para julgamento de mérito futuro, é necessário identificação do autor do fato. A vaquinha online foi retirada do ar liminarmente por determinação do magistrado Patinõ Zorz no dia 26 de junho.

A meta do perfil falso, que usou uma foto de Boulos com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, era de R$ 50 mil, mas há registro de apenas uma doação, no valor de R$ 5.

No site oficial do 'Vakinha', há algumas dicas para evitar golpes.

Para vítimas que fazem doações e depois descobrem se tratar de um golpe, o site também informa ter um prazo para recuperação do dinheiro antes que fique disponível para o criminoso sacar.

Estadão Conteúdo