Acusação

PASTOR é denunciado por CAMPANHA ANTECIPADA ao distribuir CESTAS básicas

Segundo o promotor do caso, uma organização não governamental (ONG), que leva o nome do político, entregou os itens com logo da Prefeitura de São Paulo.

19 JUL 2024 • POR • 19h47
Pré-candidato a vereador de São Paulo pastor Diego Reis.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu à Justiça a condenação do pré-candidato a vereador pastor Diego Reis (Republicanos) por suposta campanha antecipada.

O promotor Nelson dos Santos Pereira Júnior, da 2ª Zona Eleitoral da capital paulista, afirmou na inicial apresentada na quinta-feira, 18, que uma organização não governamental (ONG), que leva o nome do político, distribuiu cestas básicas com logo da Prefeitura de São Paulo.

A promotoria pediu também abertura de investigação para apurar abuso de poder político, que pode deixar os envolvidos inelegíveis por oito anos.

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O Estadão entrou em contato com número fornecido pelas redes sociais do pastor. Uma pessoa, que não quis dizer o nome, afirmou que o pastor aguarda notificação da Justiça e que ele não distribuiu cestas básicas, mas, sim, a ONG. A distribuição ocorre há quatro anos. O Estadão aguarda retorno do Poder Executivo.

Posteriormente, a divulgação de distribuição de cestas básicas foi feita pela página pessoal do pré-candidato.

O promotor cita ainda o artigo 39, parágrafo 6º, da lei nº 9 504/97, que diz ser "vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor".

A mesma proibição consta no artigo 18, caput, resolução 23.610/19, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pena para campanha antecipada é uma multa que varia entre R$ 5 mil e R$ 25 mil.

Estadão Conteúdo