Posição

Lula defende urgência na regulação das redes sociais e que 'big techs' lucram com disseminação de ódio e mentiras

O projeto em questão é o Projeto de Lei das Fake News. O texto de Orlando cria uma série de regras para a atuação no ambiente on-line.

18 JUL 2024 • POR • 10h08
Presidente Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu ser necessária uma regulação "urgente" das grandes empresas de tecnologia, as chamadas big techs.

O chefe do Executivo disse que deve se reunir nesta semana com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para tratar sobre o tema, e defendeu a construção de proposta sobre o assunto ouvindo empresários e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

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O projeto em questão é o Projeto de Lei das Fake News. O texto de Orlando cria uma série de regras para a atuação das redes sociais.

Lula afirmou que deve se reunir nesta semana com Lewandowski para tratar sobre como o tema pode ser levado ao Congresso Nacional.

O presidente disse que, se for necessário, o governo poderá enviar uma proposta ao Parlamento. Ele, contudo, não especificou se seria por Medida Provisória (MP) ou Projeto de Lei (PL) com caráter de urgência.

O chefe do Executivo fez um paralelo do tema com a reforma tributária.

O petista disse que as empresas de tecnologia não podem, visando o lucro, permitir "aberrações" nas redes sociais. O presidente, então, defendeu que a discussão deve se expandir aos fóruns internacionais.

Segundo ele, é preciso uma "saída coletiva" para o mundo, pois é a "democracia civilizada" que está correndo risco.

Estadão Conteúdo