Nego Di, ex-BBB, é preso por estelionato; polícia estima 370 VÍTIMAS e prejuízo de R$ 5 MILHÕES

O influenciador e humorista, foi alvo na última sexta-feira, 12 de julho, de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro.

O influenciador e humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul no domingo, 14 de julho, na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina.

Na última sexta-feira (12), ele foi alvo de uma operação do Ministério Público por suspeita de lavagem de dinheiro.

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Transferência de Nego Di para Porto Alegre

Nego Di será transferido para Porto Alegre ainda neste domingo, após a audiência de custódia. A prisão preventiva foi decretada devido a outra investigação, desta vez por estelionato, conduzida pela Polícia Civil desde 2022.

Suspeita de estelionato

O humorista é suspeito de lesar pelo menos 370 pessoas com a venda de produtos através de sua loja virtual, "Tadizuera", que operou entre 18 de março e 26 de julho de 2022.

A loja oferecia produtos como aparelhos de ar-condicionado e televisores a preços abaixo do mercado, mas os itens nunca foram entregues aos compradores.

Movimentação financeira

A investigação da Polícia Civil revelou que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a Nego Di em 2022 superou R$ 5 milhões. Ele promovia os produtos em seus perfis nas redes sociais, atraindo seguidores para a loja.

Prisão do sócio Anderson Boneti

O sócio de Nego Di, Anderson Boneti, também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça no ano passado. Boneti foi preso na Paraíba em 25 de fevereiro de 2023, mas foi solto dias depois.

Fraude e promessas falsas

Segundo a Polícia Civil, não havia estoque dos produtos anunciados, e Nego Di enganava os clientes prometendo entregas que ele sabia que não seriam realizadas. Mesmo assim, continuou movimentando o dinheiro das vendas nas contas bancárias da empresa.