Planejamento

Haddad diz que governo deverá trabalhar para inclusão das armas no 'imposto do pecado'

A Câmara rejeitou a proposta nesta semana declarando ter muitos pontos para ser discutido.

12 JUL 2024 • POR • 18h25
Fernando Haddad, ministro da Fazenda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 12, que o governo deverá trabalhar pela inclusão das armas no Imposto Seletivo (também chamado de ‘imposto do pecado’), no âmbito das discussões sobre a reforma tributária ao longo do segundo semestre. O Imposto Seletivo tem como principal função sobretaxar produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

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Enquanto isso, em Brasília, depois de evento do Sebrae, o vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, também criticou nesta sexta-feira a retirada das armas do imposto seletivo na reforma tributária.

Um grupo de tributaristas especialistas em questões de gênero da Fundação Getúlio Vargas (FGV) tem articulado nas redes sociais e no Congresso uma campanha para incluir as armas no Imposto Seletivo. "Taxar armas como flores é cultivar violência com o preço da paz", diz a campanha.

A inclusão é defendida por entidades da sociedade civil e pela base do governo Lula, mas enfrenta forte resistência da chamada "bancada da bala" e de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. (Com Caio Spechoto)

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