Supremo

Defesa de Bolsonaro pede acesso irrestrito à delação de Cid sobre joias

O relator Alexandre de Moraes determinou que advogados regularmente constituídos tenham acesso integral ao processo.

11 JUL 2024 • POR • 10h35
Defesa de Bolsonaro pede acesso irrestrito à delação de Cid sobre joias.

Advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira, 10 de julho, acesso irrestrito à delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, sore o caso das joias oferecidas como presentes pela Arábia Saudita.

A defesa do liberal solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, “irrestrita disponibilização de acesso e extração de cópias de todos os feitos a serem listados”, assim como todo o “registro audiovisual integral – sem cortes ou edição de imagens e com os correspondentes códigos hash dos arquivos de mídia (dados, imagens, áudios e/ou vídeos, entre outros) – de todos os atos da referida colaboração premiada, inclusive das negociações e dos depoimentos prévios à celebração e homologação do acordo”.

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De acordo com o relatório apresentado pela Polícia Federal houve crime de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia criminosa.

Alexandre de Moraes retirou, na última segunda-feira (8), o sigilo do inquérito referente à suposta venda de joias recebidas pela Presidência da República durante a gestão de Bolsonaro.

O relator determinou que advogados regularmente constituídos tenham acesso integral ao processo e abriu vista para análise pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Moraes concluiu que, com a apresentação do relatório final do caso pela Polícia Federal na semana passada, não há justificativa para manter o processo sob sigilo.

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