'Quem cuida da Segurança efetiva é a Polícia Militar', diz secretário da Casa Civil de PE
8 FEV 2024 • POR • 13h03Em entrevista ao Portal de Prefeitura na noite dessa quarta-feira, 7 de fevereiro, o secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, afirmou que durante o carnaval "quem cuida da Segurança efetiva é a Polícia Militar". A fala foi alvo de críticas do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto.
"O fato concreto é que quem cuida da Segurança efetiva é a Polícia Militar, nós vamos ter helicóptero, drones, bodycam e o maior efetivo de policiais na rua. Carnaval de Pernambuco vai ser tranquilo e sossegado. Nós vamos brincar com paz e segurança”, completou o secretário.
A declaração veio após Túlio dizer que o diálogo com o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) já teve início, e que as negociações das demandas terão início no fim de fevereiro.
“A mesa de negociação geral, ela já foi aberta, nós já notificamos todos os sindicatos convocando pro final do mês de fevereiro para abrir a mesa geral de negociação. Nessa oportunidade vai ser apresentado o calendário das mesas individuais, o diálogo que a gente tem está aberto por que na hora que você instala uma mesa de negociação, você tá abrindo o diálogo”, disse Vilaça.
O gestor então comentou sobre ação que o Governo do Estado entrou na Justiça para suspender a greve e garantir a atuação da Polícia Civil no Carnaval.
“Então a insistência do Sinpol em declarar uma greve as vésperas do Carnaval é uma medida, que eu diria no mínimo, açodada, de modo que hoje nós fomos a Justiça impetramos um madado de segurança, um desembargador concedeu a liminar determinando o retorno de todos os policiais civis para os seus postos.
O deputado Álvaro Porto se solidarizou com os policiais civis e criticou o secretário em declaração ao Blog do Elielson.
“Quero me solidarizar com os policiais civis de todo o nosso estado. O secretário ontem perdeu a oportunidade de ficar calado, pois não entende de segurança pública. Todo esse processo é fruto de um governo que não quer dialogar e quer judicializar a todos”, disse o líder do legislativo estadual que também é policial civil.