13 de maio de 2024 às 12:02
VÍDEO sobrevivente diz que corpos estavam sendo amarrados em árvores na tragédia no Rio Grande do Sul. Montagem: Portal de Prefeitura. VÍDEO sobrevivente diz que corpos estavam sendo amarrados em árvores na tragédia no Rio Grande do Sul. Montagem: Portal de Prefeitura.
A tragédia das chuvas e inundações no Rio Grande do Sul (RS) já entra para lista de maiores catástrofes causadas por tempestades da história do país.
Em média 147 pessoas morreram e 127 estão desaparecidas.
O último boletim da Defesa Civil do estado indica que o temporal atingiu pelo menos 2,1 milhões de pessoas no RS.
Em entrevista à jornalista Lisa Gomes, a coreógrafa e bailarina Amaly Mossi, moradora do bairro do Humaitá, contou detalhes como conseguiu salvar algumas pessoas.
“Os primeiros resgastes que aconteceram dentro da comunidade, foram feitos pela comunidade, por amigos, por pessoas que moram na comunidade. Eu falei que nós tínhamos que fazer alguma coisa para ajudar essas pessoas”, disse.
A coreógrafa lembra um dos momentos de maior terror e pedidos de socorro.
“Muitas, muitas pessoas mortas, muitas crianças. Na hora que a gente tava voltando pra entrega das marmitas pra ver se tinha mais alguém a onda simplesmente levou todo mundo, levou todas as pessoas que estavam ali. A gente se deparou com pedidos de ajuda, com pedidos de socorro, com crianças de 3,4 e 5 anos pedindo: “Por favor não me deixa morrer”.
E ver pessoas que você costuma ver todos os dias na sua frente vivas, passando por uma situação dessas é desolador”, diz emocionada.
Além disso, Amally também foi uma das voluntárias e tentou salvar e evitar que os moradores do RS se deparassem com cenas difíceis de sair da memória.
“A nossa maior preocupação enquanto a gente tá fazendo salvamentos é que as outras pessoas não vejam o que tá acontecendo de verdade. A gente tava em um grande número de pessoas no período do sábado nos resgates a gente começou a juntar algumas pessoas, alguns corpos foram amarrados em árvores, juntos, para que isso não saísse pela cidade”, revela.
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A prefeitura informou que os reparos necessários na cobertura já estão em andamento e devem ser finalizados em até 15 dias
"A turma dos rentistas e dos banqueiros, que vive da agiotagem oficial, segue completamente tranquila", declarou.
Na peça, aparecem militares em treinamento, trabalhando em enchentes e encenando uma situação em que um navio afunda.
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