Luke Ash Foto: Reprodução/YouTube/Tony Perkins
A demissão de um pastor batista que atuava como técnico de biblioteca em Louisiana, nos Estados Unidos, reacendeu discussões sobre liberdade religiosa, políticas de inclusão e os limites da convivência em ambientes públicos.
Luke Ash, pastor da Igreja Batista Stevendale, foi desligado da Biblioteca Paroquial de East Baton Rouge após se recusar a usar pronomes preferenciais de uma colega transgênero. O caso ocorreu em 10 de julho e ganhou repercussão estadual e nacional.
Segundo Ash, a exigência de utilizar pronomes que não correspondem ao sexo biológico entra em conflito com suas convicções cristãs. “Usar esses pronomes seria, para mim, negar a verdade que acredito estar na Bíblia: Deus criou homem e mulher. Não é sobre ódio, é sobre não mentir”, afirmou.
Ash relata que sua recusa foi em resposta a uma solicitação indireta, já que ele não chegou a interagir diretamente com a funcionária em questão. Mesmo assim, foi advertido por superiores por violar a política de inclusão da biblioteca, sendo demitido no mesmo dia.
A decisão provocou reações imediatas. Autoridades locais, como o governador de Louisiana e a procuradora-geral do estado, se manifestaram em apoio ao pastor, argumentando que a legislação estadual protege a liberdade religiosa, inclusive no ambiente público.
Líderes religiosos também se mobilizaram. Em carta assinada por dezenas de pastores da região, a demissão foi classificada como “discriminatória” e um “precedente perigoso para a liberdade de expressão e crença no serviço público”. O grupo exige a reintegração de Ash e uma revisão das políticas da biblioteca relacionadas à diversidade.
Por outro lado, defensores das políticas de inclusão argumentam que ambientes públicos devem prezar pelo respeito à identidade de todos os funcionários, independentemente de crença pessoal. Para eles, garantir o uso dos pronomes escolhidos é uma forma de proteger a dignidade de pessoas trans.
O episódio escancara um dilema recorrente nos Estados Unidos e em outros países: como equilibrar a liberdade religiosa com o respeito às políticas de diversidade e inclusão em instituições públicas. O desenrolar do caso pode ter impacto sobre futuras decisões judiciais e administrativas em todo o país.
Da redação do Portal com informações do site Guiame
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