25 de abril de 2024 às 16:05 - Atualizado às 16:05
Pastor Davi Passamani. Pastor Davi Passamani.
A Justiça de Goiás decidiu libertar o pastor Davi Vieira Passamani, suspeito de cometer crimes sexuais contra fiéis da igreja que ele liderava, em Goiânia.
A decisão, emitida na última terça-feira (23), atendeu a um pedido de habeas corpus da defesa do pastor, impondo-lhe restrições, como o uso de tornozeleira eletrônica, após sua liberação.
O advogado de Passamani, em comunicado, esclareceu que o Tribunal considerou que não havia fundamentos legais para manter o pastor detido preventivamente, assim revogando sua prisão.
O advogado, Luiz Inácio Medeiros Barbosa, também destacou que foram estabelecidas outras medidas cautelares para assegurar o adequado andamento do processo penal até a conclusão da sentença.
A Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) confirmou que Passamani já foi solto da prisão e está utilizando uma tornozeleira eletrônica.
Passamani é o fundador da Igreja Casa, em Goiânia, mas renunciou à presidência e liderança religiosa em dezembro de 2023, após ser acusado de importunação sexual por uma fiel.
Ele foi preso em 4 de abril, ao chegar para um evento religioso em outra igreja em Jardim Goiás, na capital. A Polícia Civil iniciou investigações após duas mulheres que frequentavam a Igreja Casa denunciarem crimes sexuais cometidos por ele durante sua liderança na instituição.
De acordo com a delegada Amanda Menucci, Passamani se aproveitava de mulheres emocionalmente vulneráveis e até usava versículos bíblicos para se aproximar delas.
"Ele inicia a conversa no teor religioso, cita versículos bíblicos e a abordagem é com base na bíblia, valendo-se da religião e aproveitando o estado de vulnerabilidade", explica a delegada.
Uma das vítimas denunciou Passamani no final de 2023, e capturas de tela mostram a troca de mensagens, na qual o pastor perguntou se ela estava bem e, em seguida, passou a fazer perguntas sobre o relacionamento dela.
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Os fiéis relatam que a estrutura foi destruída sem qualquer aviso prévio, e a situação já havia gerado tensões com a liderança da igreja há algum tempo.
Após ser vítima de abuso aos 6 anos, Erin começou a se identificar como menino para enfrentar o trauma, até descobrir sua verdadeira identidade em Deus.
De acordo com a Polícia Civil, o caso está sendo investigado como latrocínio, e o carro da vítima já foi localizado.
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