06 de fevereiro de 2024 às 17:56
A Arquidiocese de São Paulo informou que vai abrir uma investigação sobre um "suposto novo fato de abuso sexual" envolvendo o padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, de acordo com nota desta segunda-feira, 5.
O padre afirma que as imputações são falsas, inverídicas e afirma que "tem plena fé que as apurações conduzidas pela Arquidiocese esclarecerão a verdade dos fatos".
Para a entidade, a "recente divulgação de laudos periciais com resultados contraditórios" e a "notícia de um suposto novo abuso sexual envolvendo o referido sacerdote requerem uma nova investigação da parte da Arquidiocese para a busca da verdade", diz o comunicado assinado pelo padre Michelino Roberto, Vigário Episcopal para a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo.
O documento afirma ainda que pretende "investigar o caso na área de sua competência, distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade".
Em sua defesa, o padre diz que as "acusações estão imbricadas em uma rede de desinformação, que mascara eventuais interesses de setores do poder político e econômico em ceifar aquilo que é o sentido do meu sacerdócio: a luta pelos desamparados e pelo povo de rua".
Em 22 de janeiro, a Cúria Metropolitana de São Paulo havia recebido do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), um vídeo com uma suposta denúncia contra o padre, também em um caso de assédio sexual.
Na ocasião, a Arquidiocese disse que o material era o mesmo conteúdo já divulgado em 2020.
As imagens já tinham sido apuradas pela Arquidiocese e pelo Ministério Público de São Paulo e não havia "convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia".
Por isso, a Arquidiocese disse ter decidido pelo arquivamento do caso.
Estadão Conteúdo
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