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João Campos torna o Terreiro de Mãe Amara Patrimônio Imaterial Cultural do Recife

Também conhecido como Ilê Obá Aganjú Okoloyá, a comunidade passa a ter maior proteção e reconhecimento por parte do município.

13 de março de 2025 às 16:59   - Atualizado às 16:59

João Campos reconhece Terreiro de Mãe Amara como Patrimônio Imaterial Cultural do Recife.

João Campos reconhece Terreiro de Mãe Amara como Patrimônio Imaterial Cultural do Recife. Fotos: Portal de Prefeitura/ Divulgação

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), sancionou a lei aprovada na Câmara Municipal da cidade que declara o Terreiro Ilê Obá Aganjú Okoloyá - Terreiro de Mãe Amara como Patrimônio Imaterial Cultural da capital pernambucana. 

A medida foi publicada no Diário Oficial do Recife nesta quinta-feira, 13 de março.

Localizado na Rua Mamede Coelho, nº 232, no bairro de Dois Unidos, o terreiro passa a ter maior proteção e reconhecimento por parte do município, garantindo que suas atividades e legado histórico sejam preservados. A nova legislação entra em vigor imediatamente.

Reconhecimento

Em reconhecimento à importância da cultura afro-brasileira e visando a legitimação da manifestação religiosa, a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei número 126/2024, que declara Patrimônio Cultural de natureza imaterial do povo recifense o candomblé, a partir de uma iniciativa da vereadora Elaine Cristina (PSOL).

A aprovação ocorreu em segunda votação durante a reunião plenária em outubro de 2024.

A aprovação não foi unânime porque três vereadores - Felipe Alecrim (Novo), Ana Lúcia (Republicanos) e Fred Ferreira (PL) - posicionaram-se contrários ao projeto de lei durante a votação.

Em seguida, o vereador Luiz Eustáquio (PSB) também solicitou que constasse em ata o seu voto contra a medida.

O candomblé, que surgiu na Bahia a partir de tradições religiosas africanas dos povos iorubás, porém, já é considerada patrimônio cultural imaterial do povo carioca, de acordo com a Lei municipal do Rio de Janeiro, de número 7.162/2021. 

A vereadora Elaine Cristina disse que o projeto de lei de sua autoria é uma tentativa de tornar o candomblé respeitado tanto quanto as outras religiões.

“Vivemos num país laico e temos que proteger as religiões de origem africana. Eu sou uma mulher de candomblé e vejo os nossos terreiros serem destruídos por intolerância religiosa, enquanto os templos de outras religiões estão aí, com todo mundo exercendo a sua fé. A importância de tornar patrimônio imaterial é para que tenhamos visibilidade. Para que respeitem o nosso sagrado, para podermos trabalhar em nossas casas, sem ter medo de polícia, de vizinhos ou de nossos templos serem depredados”.

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